quarta-feira, 2 de março de 2011

O mau uso da probabilidade por parte dos evolucionistas

A origem da vida continua a ser um problema grave para os naturalistas. Para além de não haver a mínima evidência para os poderes criativos das forças naturais, existem linhas de pensamento que claramente mostram que o naturalismo não tem respostas para a origem da vida.

A implicação disto é que se o naturalismo não consegue explicar a origem dos sistemas biológicos, então não há nenhuma razão cientifica para se discutir a Biologia apenas dentro do mesmo naturalismo.
Uma das formas através das quais os naturalistas tentam defender o seu naturalismo é através da má interpretação da probabilidade. Eles fazem-no porque em termos probabilísticos, a noção de que as forças da natureza conseguirem gerar uma única célula é manifestamente ridícula.
Embora a probabilidade seja frequentemente ignorada, as distorções são profundas e sérias. Alguns evolucionistas atacam frontalmente a ciência da Probabilidade, o que nada mais é que um ataque à própria ciência. Por exemplo, o eminente e falecido ateu evolucionista Stephen Jay Gould afirma:
Uma probabilidade não pode ser calculada para um evento singular conhecido apenas após se ter verificado (embora probabilidades possam ser associadas a previsões feitas no princípio da sequência).
(Stephen Jay Gould,1991, “Bully for Brontosaurus: Reflection on Natural History, pág 324)
Tal como a nossa experiência nos mostra, o evolucionista Gould estava errado. Um corpo morto, uma janela partida, uma mancha de sangue, um atiçador de lareira em falta – sem testemunhas oculares – são dados que podem ser usados para testar as probabilidades de uma dada hipótese explicativa.
Pode-se perguntar: “Quais são as probabilidades desta morte ser um evento acidental?”. Usando a probabilidade, podemos ver que a morte foi o resultado de “design inteligente” (assassínio) e isso levar à prisão (ou pior) de uma ou mais pessoas.
Stephen Jay Gould estava errado ao afirmar que “uma probabilidade não pode ser calculada para um evento singular conhecido apenas após se ter verificado”.
A ciência é um empreendimento tentativo levado a cabo por pessoas limitadas possuidoras de observações limitadas. Factos empíricos nunca são estabelecidos com certezas perfeitas e formais. Pelo contrário, um facto é algo que foi confirmado tantas vezes que seria perverso suspender assentimento provisional.
Por exemplo, é um facto que um tornado num ferro velho nunca irá formar um avião, uma casa ou um relógio. Para um cientista seria perverso assentir no contrário. No entanto, os evolucionistas assentem no contrário. Para eles não há probabilidades demasiado baixas para a evolução.
Um exemplo disto é o evolucionista Robert Steiner e as suas respostas às críticas feitas aos modelos naturalistas no que toca à origem da vida. Um criacionista argumentou que as probabilidades contra a formação natural de uma única proteína por meios aleatórios são maiores do que 1 em 1067. Steiner respondeu:
E depois? Pensem em qualquer coisa que tenha de facto ocorrido. Se olharmos para trás no tempo o suficiente, as probabilidades da ocorrência da sequência de eventos necessários para tal evento ocorrer são infinitesimais.

Baralhem um conjunto de cartas. A probabilidade de teres a ordem de cartas a que chegas é de uma em 8 seguidos-por-67-zeros. Isto é, a ocorrência [da origem aleatória da mais simples molécula de proteína] é oito vezes mais provável do que a disposição de cartas a que tu chegas depois de baralhares as cartas.
Imagina os teus 4 avós e o seu tempo de nascimento. Com todas as escolhas e chances na vida, sem contar com o número de espermatozóides que não chegaram a fertilizar o ovo, quais são as probabilidades de duas gerações depois tu estares exactamente aqui e agora, a ler este artigo? No entanto, aqui estás tu.

(Robert Steiner, 1981, “The Facts Be Damned!”, Reason Magazine – December, página 31)
No seu esforço de evitar o argumento dos criacionistas, Steiner tenta pôr em causa a validade da ciência da probabilidade. No entanto, o seu argumento está carregado de erros:
Dado que alguma coisa aconteceu, qual é a probabilidade da ocorrência da sequência de eventos necessários para tal evento ocorrer? Exactamente 1 – certeza absoluta – e não “infinitesimal” como sugerido por Steiner.

Baralhem um conjunto de cartas. Qual é a probabilidade de teres a disposição de cartas que realmente tens? É exactamente 1 – certeza absoluta. Tu vais sempre ter a disposição de cartas que realmente chegas a ter – é impossível fazer o contrário. A probabilidade não é uma em 8×1067 como sugeriu Steiner.

Dados os teus quatro avós, qual é a probabilidade de duas gerações depois tu surgires ? É 1. Se assim não fosse, eles não seriam teus avós, e portanto destruiria a pressuposição inicial.

Qual é a probabilidade de tu estares aqui e agora a ler estas palavras? Mais uma vez, é exactamente 1 – certeza absoluta – e não “infinitesimal” somo sugerido por Steiner.

Steiner alega que resultados altamente imprevisíveis podem surgir, mas em cada um dos exemplos dados o resultado é garantido pela premissa. O resultado está presente logo nas suas pressuposições iniciais no entanto Steiner erradamente calcula probabilidades extremamente baixas.

Conclusão:

Porque é que os naturalistas distorcem a probabilidade (e a ciência em si) no seu esforço de defender a sua fé materialista? Porque, de outro modo, a sua fé ficaria exposta por aquilo que é: uma negação da realidade como forma de se rejeitar o Criador.

Os cientistas já afirmaram de variadas formas que a origem da vida naturalista tem probabilidades tão baixas que pode-se concluir que não aconteceu. Mas os naturalistas não aceitam o que a ciência mostra.
A vida não é o resultado de processos sem inteligência e sem plano, mas sim o resultado de plano e visão. Isto é tão óbvio que alguns ateus do passado começaram a sugerir que a vida tinha vindo do espaço (extra-terrestres).
Quando ateus começam a brincar com a ideia da vida ter sido posta na Terra por seres de outros planetas, nós podemos concluir que eles estão cientes das limitações das forças naturais.
Que pena que quando eles olham para o céu em busca respostas, procurem entrar em contacto com ETs e não com Aquele que de facto os criou: o Senhor Jesus Cristo.
"Eu [DEUS] fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço estendido"


Jeremias 27:5

Fonte: http://darwinismo.wordpress.com/

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