terça-feira, 30 de abril de 2013

Solano Portela comenta sobre o Rev. Marcos Amaral

"Temos recebido uma série de questionamentos por parte de fãs no Facebook sobre a posição ou pronunciamentos de um pastor presbiteriano que estaria se alinhando com defensores do movimento gay, Rev. Marcos Amaral, do Rio de Janeiro.
Este pastor, realmente, faz parte de um movimento de “liberdade religiosa”, que congrega católicos, umbandistas, espíritas, e diversas outras vertentes religiosas. Praticamente todos desse grupo, além da agenda da questão de liberdade religiosa, acatam os supostos “direitos” dos gays, são contra pronunciamentos bíblicos em oposição à prática homossexual e defendem o chamado PL 122. Recentemente, têm se posicionado contra a permanência do pastor Marcos Feliciano (que é pentecostal) à frente da Comissão de Direitos Humanos. Algumas declarações recentes atribuídas ao pastor Marcos Amaral, e reportagens subsequentes, têm gerado considerável controvérsia.
O Rev. Marcos Amaral é pessoa polêmica e já foi advertido até em nota oficial da IPB, sobre pronunciamentos anteriores. Este esclarecimento do presidente da denominação pode ser lido em diversos sites, entre eles: http://www.ipbvilagerti.org.br/pronunciamento-do-rev-roberto-brasileiro/
Reconhecemos que a associação com essas diversas figuras do panteão religioso é algo muito ruim para a identidade e testemunho cristão que devemos espelhar, acima de tudo reconhecemos, em adição, que vários desses pronunciamentos não têm sido sábios e que alguns são condenáveis e lamentáveis. A nossa denominação (IPB) e a IPSA discordam dessa confusão de ideias e mantêm uma aderência estrita àquilo que a Bíblia nos ensina, condenando comportamentos amorais e contrários à pureza e integridade da família."
*Negrito meu

O 'Jesus Adventista' esperou até 1844!


Os Adventistas dizem que Jesus entrou no Santíssimo Celestial, para continuar a sua obra expiatória e de investigação,  no dia 22 de outubro de 1844. Cometem esse erro por interpretar Daniel 8.14 de uma maneira absurda (Veja AQUI AQUI). Porém, o que dizem que aconteceu a partir de 1844 é plenamente rejeitado na carta inspirada Aos Hebreus.  


Ellen White explica assim: Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário celeste. Para ali a fé dos discípulos acompanhou a Cristo, quando, diante de seus olhos, Ele ascendeu. Ali se centralizara sua esperança, e esta esperança, diz Paulo, "temos como âncora da alma segura e firme, e que penetra até o interior do véu, onde Jesus, nosso Precursor, entrou por nós, feito eternamente Sumo Sacerdote". "Nem por sangue de bodes e bezerros mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção." Heb. 6:19 e 20; 9:12.  Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação ao fim do ano, semelhantemente, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de Sua solene obra - purificar o santuário.(O Grande Conflito, p.421).


A Bíblia, porém,  diz algo bem diferente. Veja:

·         Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Hb 6.19-20
·         Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença.  Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, Hb 9.2,3
·         No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância  Hebreus 9:7
·         Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção. 
Hb 9.11-12
·         Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou no próprio céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor; não, porém, para se oferecer repetidas vezes à semelhança do sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos todos os anos, com sangue alheio. Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo. 
Hb 9.24-26
·         Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo.
Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus.  Hb 10.19-21
·       Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito.
Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Mt 27.50-52


De modo simples, a Bíblia ensina que Jesus Cristo quando chegou ao Céu, ele entrou na presença do Pai, que era simbolizado pela parte interior do tabernáculo – O Santo dos Santos. Ou seja, ele prestará o mesmo serviço desde a sua ascensão até o seu retorno: “... assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam.”  (Hb 9.28).


Os comentaristas bíblicos veem nestes textos provas bíblicas de que Jesus entrou no Santíssimo Celestial, como Sumo Sacerdote, na sua ascensão para cumprir sua obra, naquele momento. Conforme foi tipificado em Levítico 16: “... o santuário interior. Por trás do véu (v.19) ... O véu era a cortina interior que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, Cristo transpôs esse véu e entrou no Lugar Santíssimo para agora em nosso lugar.”(Comentário Bíblico NVI, p. 2109). 



O esforço adventista é impor na atividade de Cristo, restrições que de alguma maneira salve sua interpretação de 1844. Podemos inferir que a obra de Cristo eliminou essa divisão, imposta ao sumo sacerdote da linhagem de Araão: “...(não há no compartimento separado no antitípico e celestial), no qual os crentes tem “ousadia para entrar” pela fé.” (Dicionário Vine, p. 972). “Sua [de Cristo] esfera de serviço é o Santo dos Santos...” (Comentário Bíblico NVI, p. 2118).

A novela "Rev. Marcos Amaral" - Julio Severo, ONU e IPB

Acredito que até agora, o MCA seja o único blog de um presbiteriano, que tem insistido em divulgar os problemas que o Rev. Marcos Amaral tem gerado.

·        Tenho conversado com pessoas de vários lugares, e parece que processos eclesiásticos já estão amadurecendo. O Reverendo Marcos Amaral terá grandes problemas.

Sobre a última postagem, onde o Rev. MarcosAmaral ‘desejaria’ um derrame em Marco Feliciano (acredito que fui a primeiro a divulgar isto), ele removeu e postou uma explicação, não pediu desculpas para quem mais merecia: O Dep. Marco Feliciano. A postagem de ‘retratação’ dr Amaral, foi apenas uma estratégia. Evitar polêmicas de grande recursão.

Interessante que no Blog dele,  não existe  mais espaço para comentários. Bem típico mesmo dos que ele tem defendido até agora! 

Ao criticar o reverendo Marcos Amaral, o Blogueiro Julio Severo deixa claro suas suspeitas do envolvimento do Rev. Marcos Amaral com objetivos estranhos (AQUI). Ocultismo? ONU? Enfim, muitas coisas que são sérias para um cristão e para um pastor.

Eu me espantei com os problemas que ele diz ter sofrido, como que uma perturbação. Poderia ter sido trabalho de bruxaria contra ele? 

Só posso dizer que o Julio Severo está errado (espero!!!). A comunidade presbiteriana, a IPB, não está engolindo isso. O problema é que o sistema conciliar demora muito, mas está em andamento. O que mais me preocupa é o silêncio, não necessariamente a demora do que será Conciliarmente feito.

Por enquanto os ‘grandes nomes da IPB’, estão agindo como no início do mensalão: ‘Ah!?’ ‘O que!?’ ‘Onde!?’. E  sei (até agora) que apenas membros comuns, Conselhos, Pastores desconhecidos, irão questionar o Supremo Concílio sobre isso. Não acredito que o Reverendo Roberto está em paz com essa situação.

Uma missão do Marcos Amaral é responder ao chamado da ONU. Neste ponto, no ‘espírito da ONU’ é a mais perfeita classificação da vocação do Reverendo Marcos Amaral, que está com esse compromisso claro e divulgado! Dificilmente ele voltará atrás, visto que já ganhou forças e fama. Além de ocupar posição em um concílio também mostrei AQUI que ele tem granjeado mais aceitação do que imaginamos.

Veja este vídeo abaixo, e perceba como esse Padre vê o que o Rev. Marcos Amaral NÃO VÊ!




(Eu não compartilho de todas as insinuações das legendas.)


ATENÇÃO PRESBITERIANOS INDIFERENTES E OMISSOS REVERENDOS:

Será que se o SC da IPB aceitar algum questionamento contra Rev. Marcos Amaral, a Globo e os ativistas gays, tomarão as suas dores? O Reverendo Marcos Amaral será pivô de uma celeuma Conciliar dentro da IPB, nos últimos anos da presidência fiel, pacifica e humilde do Rev. Roberto Brasileiro?

Infelizmente, SE essas suposições tornarem-se realidades, simplesmente a culpa cairá sobre os que se omitiram e não barraram lá 2008, o hoje Presidente do Sínodo de Guanabara Rev. Marcos Amaral.

Por falar em ‘Guanabara’, me lembro de uma tal Confissão de Guanabara, produzida por reformados com mais coragem...

Deus nos guarde!


domingo, 28 de abril de 2013

POR QUE E PARA QUE FAZER APOLOGÉTICA?


"Por causa da falta de ensino sobre a “Apologia” na igreja, não há a percepção da importância que esta faz na vida de um cristão que está inserido na sociedade. Por mais que se possa imaginar a impossibilidade de alguma pessoa, durante uma caminhada na rua, ser abordada e questionada: “Dê razão da sua fé, agora!” ela está numa sociedade que questiona a existência de Deus. Uma seita que vem tomando espaço na sociedade é o ateísmo. Sutilmente as pessoas aderem a esse tipo de pensamento e começam a questionar se realmente há um deus supremo que governa todas as coisas. A sociedade enxerga tanta desgraça, tanta destruição, tanto sofrimento que a idéia é lançada: “Se existisse um deus, porque ele permite tanto sofrimento?” Por mais que a sociedade brasileira se auto-intitule “católica” esse tipo de questionamento, a partir do momento que souberem da existência de um cristão em seu meio, será levantado e precisará ser respondida.

Por mais que seja uma resposta coerente, a sociedade não aceitará a idéia que é apenas a fé o meio para acreditarmos em Deus. A resposta não pode ficar no âmbito abstrato, mas a sociedade quer algo concreto. Esse é o papel do cristão, esse é o papel do “apologista”.

No local de trabalho de um cristão, haverá outros funcionários. Haverá a possibilidade de ter várias religiões. Haverá vários questionamentos das pessoas e, aquele que souber responder, conseguirá conquistá-los. Ou melhor, as outras religiões questionarão o cristão. Para isso, há duas saídas: ou saber responder, ou nunca ninguém descobrir que há um cristão ali! Com certeza esta é inadequada para um cristão, mas a outra só pode acontecer se houver conhecimento do assunto questionado. Mas pode ser afirmado que a “apologética não é feita de algumas maneiras, como por exemplo, pela força, impondo as suas idéias e no negligenciar da fé, guardando-a apenas para si. Mas sim a praticando de modo sadio, sendo fiel aos princípios básicos da fé cristã e traduzir a mensagem para a línguagem/entendimento da pessoa.


Num artigo da revista “Cristianismo Hoje”, o autor William Craig redigiu um artigo sobre a “apologética” hoje, intitulado “Deus ainda não morreu”, ele diz: “É tarefa da apologética cristã ajudar a criar e sustentar um ambiente cultural onde o evangelho seja ouvido como opção intelectual viável para pessoas que pensam.” (CRAIG, 2008, p. 25) A “apologética” não serve apenas como forma de defender o evangelho, mas também como meio evangelístico. As pessoas poderão, através de uma “apologética” bem feita, perceber que os cristãos são pessoas que pensam, e que não ficam, apenas, na esfera do emocional, deixando todas as respostas para a fé, ou seja, para a área abstrata. A “apologética” pode ter o poder de mostrar um evangelho palpável para a sociedade, saindo de algo místico para uma realidade, ou seja, para a vida que a pessoa vive.

A importância da “apologética”, numa sociedade corrompida, é a válvula de escape para a única Verdade. Não é mérito dela, sendo a heroína, mas daquilo que é defendido e divulgado como algo que se possa pensar. Jesus! A única solução para o Homem. Par qualquer direção que tomarmos algum tipo de dúvida sobre, “de onde eu vim?” ou “para onde vou?” ou “para que estou aqui?” será levantada. As pessoas querem respostas. Mas não querem algo abstrato, figurado, transcendental. Elas precisam de um sentido para a vida, de uma direção, respostas para a sua vida.

Mas podemos pensar que as pessoas, em geral, não querem respostas porque tudo depende das circunstâncias. Nada é absoluto e tudo é relativo. O relativismo é um mal que toma conta como vírus. Para essas pessoas, qualquer resposta dada, relativa à religião, não será levada em conta. A posição de pessoas com esse pensamento será: “depende...”. Willian Craig, no artigo citado acima, faz uma colocação sobre tal pensamento:

A suposição de que vivemos em uma cultura pós-moderna não passa de mito. Na verdade, esse tipo de cultura é impossível; não poderíamos viver nela. Ninguém é relativista quando se trata de ciência, engenharia tecnologia – o relativismo é seletivo, só surge quando o assunto é religião e ética. (CRAIG, 2008, p. 25)

Isto é fato. As pessoas escolhem o que é imutável, em seus pensamentos, e aquilo que é relativo. Como a religião está se tornando algo banal e, como diz o ditado, “religião e política não se discute”, as pessoas deixam de lado. A “apologética”, em casos assim, precisa modificar a pessoa e seu pensamento.

Mas o objetivo deste capítulo não é mostrar as linhas de pensamento que a “apologética” pode enfrentar e suas respectivas refutações. O objetivo é mostrar a importância de tal ato. Como já citado, a sociedade está tomando rumos muito diferentes dos que conhecíamos. As pessoas estão buscando conhecimento através de livros, internet, contato pessoal, mídia. O mundo está se unificando e com isso, todo tipo de idéias estão voando esperando encontrar uma mente para aterrissar.

Para muitos, a fé é algo absurdo de se acreditar, pois envolve fé, o sobrenatural, um livro extremamente antigo, mas o autor Sproul fez uma afirmação muito feliz em contra-resposta a este tipo de pensamento: “Seguir o absurdo é envolver-se não com a fé, mas com a credulidade.” (SPROUL, 2007, p.7) Os cristãos não são ingênuos, e cabe apenas a eles provarem. Provar que a fé não é um salto no escuro, mas “A fé pela qual o Novo Testamento nos chama é a fé enraizada e solidificada em algo que Deus fez de forma clara.” (SPROUL, 2007, p.20) É papel do cristão mostrar isso para a sociedade.

Vamos entrar numa questão muito séria. Se o cristão precisa mostrar a fé para a sociedade, se o cristão precisa mostrar que não é ingênuo, se o cristão precisa mostrar que a sua crença é algo real, não apenas imaginário, e é sustentável por si própria, como fazer isso sem conhecer essa crença e quem a criou? Para ter tal resposta, precisamos olhar para as igrejas. Infelizmente, também, podemos afirmar que os membros não estão sendo preparados, intelectualmente, para defender sua fé com coerência. As igrejas ensinam um conteúdo ralo que, na pratica, não faz muito sentido.

Willian Craig diz que os evangélicos estão na periferia da existência intelectual. Não há mais pensadores cristãos em nossas igrejas. Não há mais estímulos para ter pessoas que aprofundem intelectualmente no conteúdo da Bíblia. Em contrapartida, a sociedade está cansada de um evangelho barato e com respostas ralas. Craig diz: “...os evangélicos não podem se dar ao luxo de continuar vivendo na periferia da existência intelectual responsável.” (CRAIG, 2004, p.13) Os cristãos se acomodaram em viver suas vidas dentro da igreja, sem se importar com o que acontece na sociedade, sem ouvir os questionamentos da população que clama por respostas. Ainda mais perigoso, os cristãos não sabem responder aos questionamentos porque vivem um cristianismo extremamente introspectivo.

Craig continua dizendo que o cristianismo está sendo bombardeado por pensadores fora da igreja, pessoas que questionam o cristianismo e suas bases. A idéia é que os cristãos são irracionais e antiquados, e vários estudantes, por conseqüência nossos futuros líderes, recebem essa perspectiva. Como no passado, era hora de pessoas, de dentro da igreja, se levantarem e defenderem o que acreditam. Craig faz o alerta: “Os cristãos em geral precisam estar intelectualmente envolvidos. Nossas igrejas estão cheias de cristãos intelectualmente neutros. Como cristãos, a mente dessas pessoas está sendo desperdiçada. Um dos resultados disso é uma fé imatura e superficial.” (CRAIG, 2004, p.14) A verdade é que cristãos estão se voltando cada vez mais para a sua própria igreja. Tem o conhecimento do que está acontecendo fora, mas prefere ter uma vida monástica em sua igreja.

A importância de se fazer “apologética” é a importância de dizer para o mundo que somos seres pensantes. Que sabemos no que acreditamos e podemos nos desenvolver intelectualmente para dar razão da nossa fé. Mas esse empobrecimento intelectual em relação à fé traz conseqüências para o cristão, pois isto pode levá-los ao empobrecimento espiritual. (CRAIG, 2004, p.14) A seriedade disso é muito grande. Futuros líderes que são intelectualmente pobres e espiritualmente fracos.

Por que fazer “Apologética”? Porque para tal atividade é preciso desenvolvimento intelectual e, mais que isso, é preciso conhecer o que se defende. Sproul desenvolve essa idéia quando diz que “Defender a fé da melhor forma que pudermos não é um capricho ou deleite de vaidade intelectual. É a tarefa designada a cada um de nós ao testemunharmos nossa fé perante o mundo.” (SPROUL, 2007, p. 8) Para sermos “apologistas” eficazes é essencial que conheçamos o evangelho. É essencial que tenhamos uma vida verdadeira com Deus. É essencial que tenhamos uma vida de intimidade com o Senhor da Verdade. Ou seja, para o “apologista”, uma vida espiritual sadia é essencial.

É preciso fazer “Apologética” porque a sociedade clama por respostas concretas, pois todos temos uma religião, todos temos deuses. Mas essa religião, esse deus só faz sentido quando o sentido de acreditar nele faz sentido. Para muitos, o fazer sentido é sustentado por sua própria mente, porque o homem precisa ter algo para se segurar, para acreditar. Se sempre há uma religião na pessoa e, por causa disso, todos têm o conhecimento do Deus, através de seus atributos comunicáveis, então quando conversamos, buscamos que a pessoa deixe essa religião e aceite a Verdade. Então, todos precisam de Deus e todos sentem isso, mas alguns veem isso como fraqueza e colocam a razão no lugar de Deus, pois a razão pode ser sustentada, direcionada por eles. O questionamento levantado é que não pode haver apenas uma Verdade, não pode haver apenas uma religião correta. Mas pode sim, pois todos têm acesso a ela e podem aderir; porque a Verdade não se faz democraticamente.

Se a fé cristã for verdadeira, então, por mais coerente que pareça o incrédulo viver sua posição, não consegue nela permanecer. Em algum lugar há uma falha, porque de fato vivemos no mundo de Deus. Pode ser uma falha de lógica, emoção ou simplesmente a ironia do orgulho sem sucesso. O trabalho do apologista é descobrir a tensão entre a descrença e o conhecimento de Deus que todos possuem. (EDGAR, 2000, p.61)

Se o cristão não tiver um conhecimento de mundo, do evangelho, a possibilidade dele descobrir a tensão entre a descrença e conhecimento de Deus no indivíduo será extremamente trabalhoso. Por isso que o evangelho precisa ser defendido: para que o cristão não acabe, enfadonhamente, na periferia da existência intelectual; responder aos questionamentos da sociedade; trazer aqueles que estão perdidos em uma religião que não é a Verdade."

 Autor: Paulo Romão 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sorteio da Bíblia Defesa da Fé (CPAD) aqui no Blog MCA – participe!


A EditoraPequeninos, presenteará um leitor do Blog MCA com essa Bíblia de Estudo. Visto que esta Bíblia corresponde ao perfil dos leitores do Blog MCA. Segundo a descrição do produto no site, os recursos desta Bíblia de estudo são diversos:

“Nesta obra você encontrará centena de artigos e questões sobre fé e ciência fornecem uma experiência recompensadora a cada estudo. Ainda apresenta como diferencial uma introdução para cada livro da Bíblia Sagrada focada nos elementos inerentes à apologética e perfis históricos de apologistas desde Justino a C.S.Lweis.”

Também apresenta valiosas contribuições dos mais consagrados escritores apologistas modernos como: Charles Colson, Norman Geisler, Hank Hanegraaff, Josh Mc Dowell e mais de 90 outros colaboradores.”


Esta valiosa ferrementa constitui um recurso precioso para declarar as razões de nossa fé, respondendo às grandes questões da vida. Como posso ter certeza que Deus existe? A Bíblia Sagrada é verdadeira e confiável? Tenho um destino que vai além da minha vida na terra? Estas e diversas outras perguntas são respondidas em mais de 100 artigos sobre os mais variados assuntos...”

A cortesia será enviada no seu endereço. Para participar basta compartilhar a página da Editora Pequeninos no Facebook (AQUI).  O sorteio será realizado no dia 30 de Maio. Após o sorteio e entrega do produto, essa postagem será excluída do Blog.

Infelizmente eu não tenho esta Bíblia, e não posso participar!!!

NOTA 1 DE JUNHO: Ruy Marinho foi contemplado.





terça-feira, 23 de abril de 2013

Leandro Quadros – primeiro o “tormento eterno”, depois a Inerrância?!


O apologista adventista, Leandro Quadros, está muito feliz, pois conseguiu ajudar um evangélico a desacreditar na doutrina do “tormento eterno” (AQUI) . Obviamente, pelo testemunho do indivíduo, ele já tinha (como todos nós temos!) uma predisposição de rejeitar essa doutrina. Daí, a camisa de força hermenêutica foi lançada contra os textos bíblicos que ensinam o tormento eterno – observe bem, foi o Leandro que escreveu “tormento eterno”, como sendo uma falsa doutrina. 

Leia, depois eu comento o que quero dizer com o tema desta postagem. Veja, não é o budismo, platonismo, babilônia, nem o capeta que ensinou isso! Veja:

·         E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 13.50

·         E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 8.12

·         E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 13.42

·         Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 25.3

·         Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. Lc 13.28

·     E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 24.51

·         Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mat 22.13

         Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Lc 16.28

·      Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. Lc 16.25


     Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo,2 Pedro 2.9

·      E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. Ap 14.11

      E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Ap 20.10


O ensino do “tormento eterno”, por mais duro que pareça, é um ensino recorrente no NT, e deve ser tratado com a seguinte perspectiva: 

Essa punição é a equidade da ofensa que todos os pecadores lançam contra a Grandeza, Santidade e o Amor de Deus. Jesus não sofreu menos que isso pelos nossos pecados!

Somente com esta perspectiva é que 'nossa justiça' estará correta! Se não, teremos uma simples escolha: deixar de crer no "tormento eterno", tal como os Adventistas, Testemunhas de Jeová, e alguns cristãos, distorcendo os textos claros das Escrituras sobre esse assunto.

O tal irmão evangélico, se continuar sob a orientação de Leandro Quadros, terá os próximos passos no Adventismo, e daqui a pouco negará a inerrância bíblica. Daí, o tema da postagem: “Irmão evangélico deixa de crer na Inerrância absoluta das Escrituras!”


sábado, 20 de abril de 2013

Rev. Marcos Amaral: ‘se eu fosse Deus, faria Feliciano ter derrame’!


O Rev. Marcos Amaral, que para mim, só tem dado vergonha para os presbiterianos brasileiros, não aprende, e parece que só um processo eclesiástico irá curar ele, ou irá pelo menos mostrar que a IPB não engole a fala dele contra a ética cristã.

No blog dele, ao refletir sobre os últimos acontecimentos, ele disse que se fosse Deus (um desabafo natural que todo ser humano tem) faria, entre outras coisas, o Dep. Marco Feliciano ter ‘derrame cerebral’  ao invés do cantor Emílio Santiago, [doença que o mataria em consequência (?)], e ainda colocaria o cantor Chorão no lugar do pastor Marco Feliciano. Veja:


“É engraçado, me perdoe a indelicadeza, heresia e falta de modéstia, mas as vezes acho que se eu fosse Deus eu faria melhor do que Ele, vejam se concordam comigo... Colocaria o pastor para ter derrame, pois com isso, talvez, tivesse a generosidade necessária para com todo aquele que necessita, merece e requer proteção, como nós evangélicos que um dia fomos minoria, e ansiamos ser respeitados e tratados como iguais, como hoje se vê, após décadas de dor, sofrimento e até mesmo perda de vidas. O chorão seria o presidente da tal comissão, pois suas poéticas canções apontam para um mundo cheio de vida, respeito e esperança.

(*Dia 24 de Abril: O Rev. Marcos Amaral retirou a postagem do blog.)

Eu também Rev. Marcos Amaral, se fosse Deus não permitiria você aparecer na mídia como 'reverendo presbiteriano', e colocaria no teu lugar ou o Reverendo Ageu Magalhães ou o Reverendo Hernandes Dias Lopes!

Mas Deus faz todas as coisas, até os perversos para o dia da calamidade (Pv 16.4). Rev. Marcos Amaral, espero que a leitura de Apocalipse 2 e 3 te lembre de algo...

(*Dia 26 de abril: O Rev. Marcos Amaral comenta sobre o caso:
Depois comentarei algo sobre as explicações do Rev. Marcos Amaral.)

Uma época em que 'os 144.000' recebiam transfusões de sangue


É fato que a Liderança das Testemunhas de Jeová adverte  seus seguidores a não receberem sangue desde a década de 40. O Corpo Governante mudou essa simples advertência em 1961, passando a expulsar qualquer Testemunha de Jeová que aceitar, ou doar, sangue.

 “Se, no futuro ele persistir em aceitar transfusões de sangue ou em doar sangue [...] deve ser cortado por ser desassociado” – (A Sentinela – 01/12/1961, p.736).

Não é incomum ler, ou ouvir, da parte dessa comunidade religiosa, a seguinte afirmação: "Respeitamos a santidade do sangue!"


O que muitas ‘Testemunhas’ não sabem, é que a liberdade de receber transfusões de sangue no passado não era 'tão fechada' assim, nem considerado um pecado tão sério. Até mesmo os ungidos podiam receber sangue e continuar participando da Refeição Noturna do Senhor (ou, Santa Ceia).  Abaixo a prova desta minha afirmação, na sessão Perguntas dos leitores’ de A Sentinela:

Uma das testemunhas de Jeová, que afirma ser ela do restante ungido, esteve recentemente, hospitalizada e aceitou voluntariamente uma transfusão de sangue. Deve-lhe permitir que participe dos emblemas do pão e do vinho na ocasião do Memorial? – R. J. Estados Unidos.

“Acreditamos que ela fez a coisa errada, contra a vontade de Deus. Todavia, nunca se deu instrução às congregações no sentido de desassociarem os que voluntariamente recebem transfusões de sangue ou os que as aprovam... Visto que a pessoa não é desassociada por causa de ter recebido voluntariamente uma transfusão de sangue ou por ter aprovado que um ente querido seu aceitasse uma transfusão de sangue, não se tem o direito de excluir essa irmã da celebração da Refeição Noturna do Senhor. A Sentinela, 1959 p. 255.

A liderança das testemunhas de Jeová considerava pecado, como demonstram na linguagem usada, tanto que nesta resposta, dizem que não poderiam participar de privilégios internos (possuir algum cargo). Porém, o maior de todos podia participar dos emblemas da Refeição Noturna, isto é, ser uma dos 144.000 Ungidos que iriam para o céu! Bem como continuar sendo uma Testemunha de Jeová! Algo contraditório, não é mesmo?

Lamentamos a mudança, visto significou morte no caso de milhares.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aplicando o ‘método’ vantiliano na identificação de seitas


Cornelius Van Til é considerado o pai do método apologético, conhecido como pressuposicionalismo. Gordon Clark, sendo um grande filósofo cristão, também possui tal designe e atribuição (divergindo, em linhas gerais, na aplicação da lógica).

O livro Apologética Cristã (Ed. Cultura Cristã) é uma introdução ao seu método. Apesar de pensarem que a apologética vantiliana é, em sua última instância, voltada aos ateus morais, agnósticos e filósofos ateus, boa parte desse livro demonstra-se interessado em uma apologética religiosa (peço a compreensão no uso desses termos).

Ele defende um sistema apologético alicerçado em uma pura exposição da teologia protestante consistente. Para Van Til, um protestantismo, cristianismo, consistente só é possível no arraial Reformado/Calvinsita. Apesar disso, estende sua mão de comunhão aos arminianos, chamando-os de cristãos (p.142).

Primeiro, ele enumera os principais temas da Teologia Cristã, e como que por eliminação, vai derrubando os sistemas que não são ‘cristãos’.

 Visto que tudo na teologia cristã, segundo Van Til, está relacionada entre si, negar um dos pontos faz com que o sistema cristão deixe de ser, e ruir-se será algo inevitável.

Com esse sistema em cadeia, só pode existir um teísmo, o teísmo cristão. Ainda que tudo nesta cadeia interligada danifique, ou comunique á próxima, ou contrarie, devemos destacar que, para Van Til, o principal ponto é a natureza de Deus: “Toda doutrina está destinada a ser falsa se a primeira e mais básica doutrina, a doutrina de Deus, for falsa.” (p. 29).

Os assuntos são:

1. Deus – Seu ser, atributos, conhecimento e vontade, e como isso se relaciona com a ética e o conhecimento (epistemologia).
2. O Homem – com relação ao universo e natureza do pecado (a queda).
3. Cristologia – natureza e ofícios.
4. Soteriologia – como e por que Deus salva.
5. Eclesiologia – quem é o cabeça da igreja, e deve estar ligada ao ponto anterior explicitamente.
6. Escatologia – revela o Deus que cremos é Soberano.

Ele não inclui no sistema o conceito de Escritura, mas estabelece que o sistema existe por existir a Bíblia! Van Til escreve:

A Bíblia é central, não apenas em cada disciplina, mas está no centro do currículo como um todo... Essa visão das Escrituras implica a ideia de que não há nada neste universo sobre o qual os seres humanos possa ter informação completa verdadeira, exceto se levarem a Bíblia em consideração.” (p. 21). 

(O seu conceito sobre a Escritura pode ser visto também em outro contexto)

“As Escrituras dão informação definida, de caráter muito fundamental, acerca de todos os fatos e princípios com os quais a filosofia e a ciência lidam, Para a filosofia ou ciência, rejeitar, ou mesmo ignorar essa informação, significa falsificar a uma imagem com o qual lidam. (p.51)


Com esse pano de fundo você pode examinar qualquer sistema religioso. Só sobreviverá a filosofia religiosa que estiver alicerçada em Deus, no Deus cristão.

Obs: Acredito que podemos resumir esses aspectos em apenas três pontos. Que são os ideais do MCA.