quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Meu desafio ao Leandro Quadros... acho que um acadêmico aceitaria!

Prezado Leandro Quadros, tendo em vista seu post onde fez uma critica ao que eu disse na Semana Teológica do JMC, venho por meio desta postagem te fazer um desafio.

Antes de apresentar o desafio gostaria de dizer que você não precisava envolver o nome do Reverendo Ageu (nem citar o nome de Franklin Ferreira, como cometendo ‘erros semelhantes aos meus’, eles não tinham nada com isso. Aliás, você fala dessa mesma maneira de todos os que criticam o Adventismo no Brasil).

Você poderia solicitar ao Reverendo o que eu respondi, ou mesmo, me criticar abertamente em seu site, sem mencionar o nome do pastor Ageu. Foi antiético de sua parte envolver o nome dele. E agora, como se não bastasse, você libera comentários em seu site que passam perto da ofensa. Isso é bom, por um lado, pois assim o pessoal protestante vê que seu interesse em chamá-lo de irmão é de puro markenting e proselitismo.

Meu desafio: Visto que qualquer acadêmico não tem medo de pesquisa e de confrontar as informações, eu te apresento o seguinte desafio: eu posto em meu blog a sua resposta e deixo o  link na postagem que divulguei a palestra  e você posta em seu site/blog a minha resposta? Aceita?

Assim seus leitores e os meus avaliariam por si mesmos as bases que construí meus argumentos. Isso seria perfeitamente acadêmico. O que acha? Pelo menos deixaria claro que eu tinha apenas uma hora de palestra... Um homem não é avaliado pelo QI (como você demonstrou possuir) mas ele é avaliado pelo CI - Coragem e Integridade. Acredito que você será corajoso e integro se aceitar.


Ass: Luciano Sena


*Alguns tem ferozmente criticado minha falta de habilidade como palestrante e meu nervosismo. Isso eu reconheci logo de início quando postei no blog e no meu FaceBook. Não tenho ainda experiência nessa área, talvez, estou iniciando. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Uma radiografia cristã da Maçonaria

PROFANAÇÃO NO TEMPLO

Da Redação 
(Fonte: Instituto Cristão de Pesquisas)

O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.

O Venerável pergunta:
– Vês alguma coisa, senhor?

A resposta do profano é imediata:
– Não, senhor.

O Venerável prossegue:
– Sentes alguma impressão?

Profano:
– O contato de um objeto aguçado sobre o peito.

Venerável:
– A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?

Profano:
– Ser recebido maçom.

Venerável:
– E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?

Profano:
– Sim, senhor.

Venerável:
– Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.

Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:

“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.

Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:

“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.1

Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.

Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.

Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?

Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?

Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:

“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).

Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).

O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.

Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).

Um pouco sobre a maçonaria

Segundo afirmações dos próprios maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta. “Isso é calúnia dos adversários”, apregoam. Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta. Na Constituição do Grande Oriente do Brasil, art. 17, onde se especifica os deveres das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma: “nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais, Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os seus autores às penalidades da Lei”.

É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons irregulares; deverão identificar os visitantes pela palavra semestral”.

Com essas declarações de documentos oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma sociedade verdadeiramente secreta, no sentido próprio da palavra.

Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?

Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:

1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;

2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;

3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;

4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;

5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;

6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;

7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.2

Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.

Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja? No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte definição para cristianismo:

“A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”.3

Como podemos ver nessa de-claração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação na maçonaria4, entretanto, é indiferente a crença em Jesus Cristo ou em Buda. Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo. Diante disso, o verdadeiro cristão não pode aprovar semelhante abstração do cristianismo e muito menos conviver com esse tipo de coisa.

As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa. Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).

Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente) como se fossem um só?

O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza5. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade.

Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus”.7

Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31). O Deus da Bíblia é pessoal e único. Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores. Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. 2-9). O nosso Senhor não aceita concorrência e estabelece que sejamos fiéis ao seu nome: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “... guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás, a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).

O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (Mt 12.30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons. Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo tempo, cristão autêntico e convicto.

A maçonaria é uma religião?

O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.

Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade...”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).

Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”.9 Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia Maçônica: “A ma-çonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?... É exatamente isso que a Loja faz”.10

Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.

Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A iniciação não é um tipo de batismo?

Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria não estão com as mentes fechadas? Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para que possam infiltrar-se nas igrejas? Uma coisa é certa: o cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua declaração não muda os fatos.

Os praticantes da maçonaria

Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall11 constam de sua lista de participantes.

William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria. Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo). Com o tempo, ele descobriu outros satanistas que também faziam parte do grupo12. Parece difícil conciliar cristãos e satanistas sob o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria. Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:

“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente... Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal”.13

No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas, que odeia os homens! Que contraste com a revelação bíblica, que afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).

A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o próprio diabo?

O valor da Bíblia

Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela”14. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos. Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.

Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum... Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...”.15 Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria Maçonaria”.16

Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja17, a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “... nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21).

A Bíblia é a revelação de Deus aos homens!

Uma questão de escolha

Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.

Muitos maçons se dizem religiosos porque são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos deuses do Egito e do pecado.

É uma pena que, apesar da controvérsia sobre o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja, preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm 4.3,4).

A verdade é que os maçons têm a maçonaria como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e “comunhão” que não encontraram na Igreja!18 Mas será que o mundo pode oferecer paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?

A Palavra de Deus afirma que aquele que não concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm 6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão? “Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.

O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.

Os enigmas de Sansão trouxeram sérios problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer disso!


GRAUS DO RITO ESCOCÊS

LOJA OU GRAUS SIMBÓLICOS

1. Aprediz
2. Companheiro
3. Mestre

GRAUS CAPITULARES

4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçon
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz

GRAUS FILOSÓFICOS

19. Grande pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh

GRAUS SUPERIORES

31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral

SÍMBOLOS DA MAÇONARIA

ESQUADRO
Significa a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e a outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus.

COMPASSO
Traça círculos e, abrindo e fechando, delimita espaços. Representa o senso da medida das coisas. Significa a medida das coisas.

NÍVEL
Representa a igualdade. Todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.

PRUMO
Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.

CINZEL
Sugere o trabalho inteligente.Instrumento manejado pelo aprendiz com a mão esquerda. Como o cinzel é uma ferramenta que exige uma participação de outra (o malho), representa a inteligência humana, que isolada nada constrói.

PENTAGRAMA
Representação de um homem de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão.

COLUNAS
São três colunas no templo maçônico.Uma significa o lado masculino, a força; a outra o feminino, a beleza; a terceira, a sabedoria.

SOL
É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.

AVENTAL
Usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a pureza, a inocência.

ESPADA
É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença divina na construção do templo.

DELTA LUMINOSO
Representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro.

Notas:

1 A Maçonaria no Brasil – Orientação para os católicos. Ed. Vozes,
2 Constituição do Grande Oriente do Brasil. 5ª Ed. 1958, p. 12.
3 Camino, Rizzardo da. “Dicionário Filosófico de Maçonaria”. Ed. Madras, p. 47.
4 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. São Paulo: Editora Madras, 1996, p.137.
5 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p.313; Cabral, J. “Religiões, seitas e heresias”. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Universal, 1993, p.27.
6 Horrell, J. Scott. “Maçonaria e fé cristã”. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1995, p.35.
7 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. Ed. Madras, p. 137.
8 Camino, Rizzardo da.
“Breviário maçônico”. 2a.Ed. São Paulo: Editora Madras, 1997, p.194.
9 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry. Richmond (U.S.A.), Macoy Publishing, 1971, p. 29.
10 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy Publishing, 1961, p. 512.
11 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do outro lado da luz” (Masonry - Beyond The Light). 2ª. Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p. 207; Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 306; Adoum, Jorge. “Do mestre secreto e seus mistérios - esta é a maçonaria”. São Paulo: Editora Pensamento, 1997, p. 24.
12 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do outro lado da luz” (Masonry - Beyond The Light). 2ª. Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p.42.
13 A.C. de LaRive.
La femme et l‘ enfant dans la Franc, Maçonneirie Universele, Paris, 1889, p.588.
14 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy Publishing, 1961, p. 520.
15 Oliver Day Street. Simbolism of the tree degrees, Masonic Service Association, Washington, 1924, p.44-45.
16 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective).
São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 133.
17 Mackey, Albert. Mackeys Revised Encyclopedia of Freemasonry.
Richmond (U.S.A): Macoy Publishing, 1966, p. 133. Vol. 1..seseicho-no-ie seendo uma religi simbolo rasileiros e catolicismo romano.m o antigo, assim sendo
18 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry.
Richmond (U.S.A), Macoy Publishing, 1971, p.124.

Bibliografia:

Dicionário Filosófico de Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Dicionário Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Fundamentos da Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Maçonaria Mística. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Rito Escocês Antigo e Aceito. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Catecismo Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Revisando o Mormonismo: Deus Pai é humano ou espírito?


A religião mórmon é, dentre as chamadas ‘seitas cristãs’, a que mais se afastou do cristianismo. Em seus documentos doutrinários encontramos uma tremenda dificuldade de conciliação com a ortodoxia cristã. Veja o exemplo abaixo, a respeito da natureza ‘corporal’ de Deus:

O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós” (Doutrinas & Convênios, 130:22)

No entanto, essa posição herética não é tão clara quanto pensamos. Em outro documento de doutrina deles, é dito:

“Santo, Santo Deus; cremos que és Deus e cremos que és santo; e que eras um espírito e que és um espírito e que sempre serás um espírito para sempre.” (Livro de Mórmon - Alma 31:15)

Os apologistas mórmons rapidamente lançarão textos bíblicos em que Deus é apresentado como tendo partes humanas – nariz, coração, braço, etc. na mesma Bíblia que é dito que Deus é espírito (Jo 4.24).

Essa defesa é dissimulada, pois a Escritura não define Deus daquela maneira, mas analogicamente e antropomorficamente, nos revela Deus. Em Lucas 24.39 o Senhor Jesus  diz que um espírito não tem corpo, de carne e ossos. Note que mesmo o Doutrinas & Convênios diz essa mesma coisa a respeito do Espírito Santo.

Deus Pai, segundo a Escritura, nunca assumiu a humanidade, assim como fez o Filho Eterno. E o Deus Filho, jamais deixou de ser Deus, mesmo sendo homem na terra, e agora homem glorificado. Portanto, o deus mórmon é um falso deus.

Sobre a natureza de Deus a Confissão de Fé de Westminster oferece uma teologia bíblica: 

I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado. Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15; Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3” (CFW, cap. II)

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O livro Teísmo Aberto, Ed Vida, p. 179-242 oferece uma exposição detalhada a respeito do antropomorfismo bíblico.

Argumentando com os Mórmons – CPAD (o melhor livro a respeito do mormonismo em nossa língua)

Os Fatos sobre o Mórmons – Chamada da Meia Noite

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Não teria Leandro Quadros citado Ellen White fora de contexto?

“Somente os adventistas serão salvos?” Esta pergunta o Leandro Quadros respondeu em um programa da TV Novo Tempo. De maneira diferente do Pastor Luis Gonçalves (obviamente os dois negarão qualquer aliança com a minha interpretação!!!) tenta ser mais ‘ecumênico’. Tanto, que no vídeo, o Tito bem como o Leandro admitem existir uma ‘minoria’ exclusivista que assim pensa dentre os adventistas... engraçado, depois o Leandro chama os apologistas evangélicos de desinformados... será mesmo? 

Para explicar a questão, ele cita O Grande Conflito de Ellen White a partir dos 4 minutos do vídeo. Um pouco mais adiante Leandro Quadros faz alusão ao contexto, que a bem da verdade, foi estuprado por ele. Vou transcrever o que Ellen White escreveu na íntegra. Em vermelho a parte que Leandro Quadros citou do livro. E julgue você mesmo, se pelo menos, o Leandro Quadros colocou Ellen White como ecumênica demais:

“A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante. Ao tempo em que surgiram, assumiram estas uma nobre posição no tocante a Deus e à verdade, e Sua bênção com elas estava. Mesmo o mundo incrédulo foi constrangido a reconhecer os benéficos resultados que se seguiam à aceitação dos princípios do evangelho. Nas palavras do profeta a Israel: "E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da Minha glória que Eu tinha posto sobre ti, diz o Senhor Jeová." Ezeq. 16:14. Caíram, porém, pelo mesmo desejo que foi a maldição e ruína de Israel - o desejo de imitar as práticas dos ímpios e buscar-lhes a amizade. "Confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama." Ezeq. 16:15. Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os "reis da Terra": igrejas do Estado, mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo "Babilônia" - confusão - pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar suas doutrinas da Escritura Sagrada, e, no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com credos e teorias grandemente contraditórios.” (O Grande Conflito, 383).

“Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que creem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta". E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber "o sinal da besta". (O Grande Conflito, p.449)


Ao assistir o vídeo você percebe que Leandro Quadros tem duas dificuldades. Primeiro é tentar provar que os adventistas não são exclusivistas, depois é mostrar que as pessoas precisam buscar a verdade, sem dizer claramente que essa verdade é a mensagem Adventista!

Da maneira que ele citou, acho, que ele não foi fiel ao texto de Ellen White. Mesmo que depois tenha tentado dar algum vestígio de informação, de que o contexto poderia apresentar algum caminho desenvolvido do assunto, ao dizer que Ellen White advertiu que Deus 'levará em conta não apenas a sinceridade mas a negligência em não buscar a verdade'. Porém, segundo ele mesmo, esse não era o foco da pergunta e o que importava era que os Adventistas 'não ensinam que apenas eles serão salvos'

Com certeza, Ellen White não foi nesse texto tão ecumênica quanto ele desejou ali naquele momento. Na verdade a profetisa Adventista era mais aberta com Arianos do que com os que guardavam o domingo!!! O conteúdo do vídeo, não transmitiu o que uma ‘minoria adventista’ (Veja essa AQUI) percebe claramente de Ellen White. Na verdade, Leandro Quadro também sabe disso, mas ele está ali como o projeto de marketing da 'boa vizinhanças' da TV Novo Tempo.

Se o Adventismo quer maquiar sua posição sectária, para enganar e alcançar essas “outras ovelhas”, não deveria adulterar sua imagem exclusivista.

sábado, 24 de agosto de 2013

Oficiais da Igreja Primitiva



Desde o princípio, Deus usou homens capacitados por ELE para determinados fins e tudo com o propósito maior de dirigir o Seu Povo. Esses homens não possuíam nenhuma capacidade sobrenatural, algo como poderes mutantes ou paranormais. Todos eles eram homens normais em essência, mas na prática, nem tão normais, pois não é todo dia que vemos alguém orando e fogo descendo do céu, e outro fazendo os astros celestiais estacionarem em suas orbitas até que o Povo de Deus obtivesse a vitória. O que os diferenciava esses homens dos demais era a capacitação vinda da parte do Espírito Santo de Deus.

No Antigo Testamento essa capacitação era intermitente e com fins específicos. Mas essa realidade mudou a partir do derramar do Espírito no Pentecostes, outrora profetizado por Joel em seu livro (Joel 2.28). Na nova dispensação, Deus passa a conduzir seu povo através da ação do Espírito Santo na vida de homens escolhidos para este fim, conferindo a estes dons espirituais, habilitando e capacitando-os para exercer seus ofícios dentro da Igreja do Senhor, ou seja, o novo Israel.

No contexto da Igreja Primitiva só encontramos duas classes de oficiais: Presbíteros e Diáconos. Estes eram os homens responsáveis por conduzir a Igreja do Senhor Jesus nos primeiros séculos.

Os presbíteros eram os líderes e se dedicavam à direção das igrejas, ao ensino da doutrina cristã e à pregação do evangelho. A palavra grega “presbyteros” quer dizer "ANCIÃO". Nos tempos do NT os presbíteros também eram chamados de BISPOS. Tudo isso implicava no ofício de supervisionar o bom andamento da Igreja em todas as suas áreas. Os próprios apóstolos eram presbíteros (1Pedro5.1), mas os demais presbíteros não são apóstolos, pois o colégio apostólico estava restrito àqueles que acompanharam o ministério de Jesus. Podemos ver isso muito bem descrito em Atos: “20b Tome outro o seu encargo (bispado). 21 É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22  começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição. 23 Então, propuseram dois: José, chamado Barsabás, cognominado Justo, e Matias. 24  E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido 25  para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar. 26  E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.” (Atos 1:20-26).

Portanto, qualquer reivindicação de credencial apostólica nos nossos dias é absurda, para não dizer mentirosa. Pressupondo que nenhum dos que testemunharam os eventos descritos no texto de Atos estão vivos, podemos dizer categoricamente que não existem mais apóstolos entre nós.

O último homem chamado para o apostolado, foi Paulo, o qual não se julgava merecedor dessa graça, chamando a si mesmo de “nascido fora de tempo”. “8  e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. 9  Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus.10  Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15:8-10) Mesmo nascido fora de tempo, Paulo atendeu às credenciais apostólicas e fora constituído “apóstolo dos gentios” Rm.11.13.

A outra classe de oficiais que auxiliavam os presbíteros na condução do povo de Deus, eram os Diáconos:

Os diáconos eram pessoa que ajudavam nos trabalhos de administração da igreja e cuidavam dos pobres, das viúvas e dos necessitados em geral. O diácono também pregava o evangelho e ensinava a doutrina cristã. Este oficialato foi instituído pelos apóstolos em Atos 6.1-7. Em função do crescimento da igreja, os apóstolos ordenaram a escolha de sete homens, crentes fieis que pudessem assistir os necessitados da Igreja.

Junto com os presbíteros, os diáconos compunham a liderança da Igreja local, sobre a qual, os “plantadores de igreja” constituíam esses líderes primeiro, para depois seguirem no desbravar de novos campos (1Tm3.8; Tt.1.5-9).

Mas infelizmente, o que vemos ao longo da história, e especialmente em nossos dias, é uma crescente variedade de títulos eclesiásticos. Homens se “consagrando” apóstolos, patriarcas, arcanjos, papado, sacerdotes e tantos outros. Tudo isso em busca prestígio e reconhecimento dos homens. Pois aqueles que o Senhor reconhece são aqueles apresentados acima.

Acredito que pelos constantes escândalos envolvendo líderes de igrejas, títulos tão belos como pastor, vem perdendo valor por parte da sociedade. Daí surge a necessidade de novos títulos, mas de nada adianta trocar o rótulo e conservar dentro de si a podridão do mundo e do pecado.



Homens do Senhor, não busquem para vocês títulos, mas busquem fazer a vontade de Deus. O ÚNICO MERECEDOR DE RECONHECIMENTO E DE TODOS OS SANTOS TÍTULOS É O NOSSO SENHOR JESUS. Nós não passamos de servos inúteis.

Como Identificar um Verdadeiro Apóstolo?

Viu o Senhor: 1Coríntios 9.1, 15.8;

Foi Escolhido e Enviado pelo Senhor: Lucas 6.13; João 6.70; Atos 9.15, 22.21;

Testemunhou sua ressurreição: Atos 1.22; 1Coríntios 15.8-15;

Lançaram e Formaram o alicerce da Igreja, da qual Jesus é a Pedra Angular: 1Coríntios 3.10; Efésios 2.20;

Qualquer pessoa que não cumpra tais requisitos, não é apóstolo, e sim um impostorApocalipse 2.2; 2Coríntios 11.13-15; 2Timóteo 3.13.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Jesus Cristo – ficou doente?

Não temos um relato bíblico, claro e específico, que o Senhor Jesus tenha sofrido algum problema de saúde. ‘Ele não tinha pecado, portanto não ficou doente’, pensava eu por algum tempo...

Porém, o texto profético de Isaías 53 deixa claro que ele era homem de dores. E o texto não tem em mira apenas o sofrimento punitivo na ‘via dolorosa’. Fala desde o seu período como pregador, quando já era desprezado. O texto parece destacar o sofrimento por fazer parte deste mundo caído, e o sofrimento por ser o substituto vicário:

“Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:1-5

Jesus tem uma empatia com os humanos muito maior do que imaginamos!

A mais pura expressão doutrinária protestante diz: Como se humilhou Cristo na sua vida?  Cristo humilhou-se na sua vida, sujeitando-se à lei, a qual perfeitamente cumpriu, e lutando com as indignidades do mundo, as tentações de Satanás e as enfermidades da carne, quer comuns à natureza do homem, quer as procedentes dessa baixa condição.  Gal. 4:4; Mat. 5:17; Isa. 53:2-3; Heb. 12:2-3; Mat. 4:1; Heb. 2:17-18. (Pergunta 48 - Catecismo Maior de Westminster)


domingo, 18 de agosto de 2013

Conselhos aos pastores que buscam especializações acadêmicas

“Por que Estudar?

Você precisará estar consciente de suas próprias motivações para o estudo. Muitos bons homens têm caído vítimas de falsas motivações, e assim acabaram perdendo o verdadeiro benefício de um estudo continuado. Em primeiro lugar, seu estudo continuado não deve ser motivado pelo desejo de ganhar algum status. Muitos renomados seminários e instituições de ensino atraem os pastores a fazerem um curso “avançado” que dificilmente seria considerado avançado em padrões reais, simplesmente porque oferecem um título de graduação ostentoso, possuindo na verdade um conteúdo inexpressivo. Não caia vítima deste “golpe”. O objetivo do aprendizado é o conhecimento, não o status.

Os britânicos têm uma atitude muito mais saudável que os americanos quanto aos títulos de graduação a acadêmica (embora eu creia que estamos tendo um efeito nocivo até mesmo sobre eles nesta área). O grande F.F. Bruce, por exemplo, tinha graduação equivalente á de universitário americano (ele tinha um Scottish MA) e ainda assim foi devidamente reconhecido como um grande erudito em seu campo de estudos. Sua falta de um doutorado não fez a menor diferença. Ele tinha mais conhecimento do que uma sala cheia de doutores. Eu, pessoalmente, não dou a menor importância ao título que o homem tem. Se ele não possui o conhecimento correto e útil, e um bom julgamento das coisas, é de pouco valor para a igreja como um ensinador.

Uma motivação que deve impelir seus estudos é simplesmente o desejo de aprender – aprender a verdade e adquirir o verdadeiro e útil conhecimento. Há pouquíssimas ocasiões na vida em que não há problema em ser ganancioso; no que concerne ao aprendizado, devemos ser “gananciosos” para aprender, porque a verdade vem de Deus e devemos ter o desejo de conhecê-la. Além disso, devemos ser motivados a aprender, a fim de sermos de alguma ajuda à igreja. Não é raro encontrar ministros cristãos que, pelo muito estudar, consideram-se extremamente sofisticados e “acima” da média dos freqüentadores da igreja. Tal tipo de atitude é inapropriada ao extremo e, é interessante notar, geralmente não é vista naqueles que possuem mentes realmente brilhantes. O ministro estuda precisamente para poder ajudar o povo de Deus, por mais humilde que ele seja. Nós queremos aprender a fim de sermos úteis à igreja.

Você deve ser motivado a aprender para ser útil a outros pastores e igrejas. Torne-se um especialista em algo para que possa ajudar amigos pastores às voltas com determinada área de conhecimento que eles não conhecem tão bem quanto você. Talvez você se familiarize de tal maneira com a melhor literatura a acadêmica sobre o Islamismo, que não somente poderá testemunhar como também ensinar seu povo. Também poderá ajudar outros pastores que não conhecem tanto quanto você sobre aquela que é a principal rival religiosa do cristianismo no mundo. Ou, talvez, você se torne um especialista nos puritanos, não apenas para ser edificado através daquele excelente material, mas, também, a fim de livrar outros da considerável e negativa mitologia que cerca este campo de estudos. Você entendeu o que quero dizer. Esteja motivado a aprender para que seu aprendizado possa abençoar a igreja como um todo.

Certamente, há muitas outras motivações para estudar além destas que eu listei. Dei apenas sugestões."

Fonte: DUNCAN, Ligon. Continue Estudando. In: ASCOL, Thomas K. Amado Timóteo. Tradução de Maurício Fonseca S. Júnior. São José dos Campos: FIEL. 2005. p. 167-186 (COMPRE AQUI).

Nota MCA: Quando critiquei o academicismo que seduziu muitos pastores de minha igreja, não fui corretamente compreendido. Muitos desses que me criticaram são fieis, outros, apenas defenderam o status. Fui tachado de perseguidor do ensino da IPB. Nada mais injusto.

Talvez, ao autor citado nesta postagem, quem sabe, darão crédito... na verdade, EU espero isso pelo menos dos que possuem amor pela Igreja de Cristo e estão engajados em alguma especialização acadêmica. Os amantes de ‘divisas’, continuarão orgulhosos e cegos. Prejuízo deles e do povo que eles ‘pastorearem’.

Deus nos ajude.