Os
adventistas rejeitam a doutrina bíblica do ‘tormento eterno’, que é uma
linguagem usada na Bíblia, no que diz respeito aos seres celestiais adorarem
sem descanso, dia e noite, tanto quanto fala dos que serão atormentados.
“E os quatro
animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam
cheios de olhos; e não descansam
nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus,
o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.” Ap 4.8
“E a fumaça
do seu tormento sobe para todo o
sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta
e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” Ap 14.11
Sabemos que
os autores do livro Questões Sobre
Doutrina procuraram dar respostas ‘políticas’ aos questionadores
evangélicos, ao máximo que as ambiguidades permitiam. Alguns assuntos, porém,
não puderam usar de dissimulação. Na ânsia de negar a verdade bíblica do estado
intermediário eles reconhecem algo que vale a pena ler. Depois volto com uma
pergunta, apenas UMA.
“Pelos
escritos judaicos, é evidente que os fariseus e vários outros, nos dias de Cristo, criam no estado
consciente do homem após a morte. Se
conceito de hades modificou-se muito
desde os dias dos patriarcas até o fim do cânon do Antigo Testamento. E, nos tempos de Jesus, eles criam de modo
muito semelhante aos gregos e outros. A parábola em questão faz referência
ao “seio de Abraão” (Lc 16:22). A expressão não é encontrada em nenhum outro
lugar das Escrituras. Tanto quanto a Bíblia menciona, não existe indicação de
onde seja o “seio de Abraão”, ou o que significa ele. Vemos, entretanto, que a
expressão aparece na literatura extra-bíblica, e que era evidentemente um
conceito corrente, ou tradição, do povo judeu. Josefo, em “Discurso Acerca d
Hades”, afirma que ele chamam “seio de Abrão” ao lugar de felicidade para o
qual vão os justos ao morrer. O Talmude a ele se refere como “regaço de Abraão”
(Kiddushin 72b). Era evidentemente,
crença comum de muitos nos dia de Jesus. Com efeito, a descrição do hades dada por Josefo assemelha-se muito
à narrativa do Rico e Lázaro [o livro mostra a semelhança da narrativa de
Josefo com a de Lucas] Tal era o cenário dos conceitos correntes, ou tradições,
acerca do hades como habitação dos
mortos, no tempo em que Jesus”
(Questões Sobre Doutrina, p. 379, 380).
O livro
mostra a opinião da Papisa a respeito do assunto:
“O
Salvador conhecia as ideias deles e compôs Sua parábola de modo a inculcar
verdades importantes em lugar dessas opiniões preconcebidas.” (Parábolas de
Jesus, p. 564).
Devemos destacar
que Cristo combateu os ensinos falsos. Dos Saduceus, dos Fariseus, quem quer
que fosse, Jesus sempre libertou as pessoas de ensinos falsos. Tinha um voto
que deixava os pais sem provisão, Jesus criticou, também as leis a respeito do
sábado e de limpeza, que eles haviam colocado, o Senhor rejeitou. Jesus veio
para dar testemunho da verdade. E nele não havia trevas!
Segundo a fé
adventista, eles surgiram no mundo para restaurar a verdade e libertar o povo
de Deus de Babilônia, sendo que um dos seus ensinos principais é a imortalidade
da alma. Que a Papisa até disse que foi inventada pelo diabo.
Minha única pergunta é:
Por que
Jesus não militou contra a crença no estado intermediário, se essa fosse um
ensino do Diabo?
Ao
contrário, ele não apenas em Lucas 16 ensinou isso CLARAMENTE, mas em vários
outros textos:
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de
dentes. Mt 13.50
E os filhos do reino serão
lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 8.12
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de
dentes. Mt 13.42
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá
pranto e ranger de dentes. Mt 25.3
Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e
Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. Lc
13.28
E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali
haverá pranto e ranger de dentes. Mt 24.51
Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o,
e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mat
22.13