sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Rev. Leandro Lima - A Lei, o Sábado e o Domingo

No vídeo abaixo, o reverendo Leandro Lima, apresenta as noções reformadas a respeito da Lei. 
E a partir dos 26 minutos, trata da questão da substituição do sábado, pelo Dia do Senhor, o domingo (Ap 1.10). 



quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O Desafio de Azenilto – Como criticar as Testemunhas de Jeová e justificar a Igreja Adventista? – Parte 4, A.

No segundo capítulo do livro “O Desafio da Torre”, temos um golpe frontal a uma pretensão do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. A reivindicação de serem eles, um ‘único canal de comunicação de Deus’. Esse canal, porém, não é no sentido que lemos no campo teológico. De que a Igreja é o povo de Deus, que ele usa para comunicar Sua vontade aos homens. A maneira que o ensino TJ assevera, é exclusivista e misticamente denominacional. Azenilto demonstra isso em algumas citações das publicações da Torre de Vigia. E depois, apresenta uma lista definitivamente destruidora para essa afirmativa auto exclusiva da liderança TJ. O autor adventista de O Desafio da Torre das páginas 29 a 35 nos brinda com uma lista de cinquenta (isto mesmo que você leu) cinquenta [50], previsões e mudanças proféticas no esquema de interpretações da Torre de Vigia, que faz com que apresentação como a seguinte, torne-se quase que uma anedota, se não fosse trágico:

“Jeová não permite que sua organização [a Torre de Vigia e seus súditos] vá em qualquer direção que esteja inclinada a ir.” (Organizados, p. 9).

Acabou indo dezenas de vezes...

Depois da lista, Azenilto concluí corretamente:

Apesar disso tudo, a Sociedade Torre de Vigia e Tratados reivindica ser uma entidade teocrática, ou seja – diretamente dirigida por Deus, representados o “carro antítipico de Jeová” (Ezequiel 1), o servos ao qual o Senhor confiou os Seus bens (Mateus 24.45-47), o Israel espiritual, o exclusivo canal para a transmissão da verdade divina, etc. Seus livros são referidos como instrumentos de advertência de desmascaramentos dos erros e hipocrisia da cristandade...” (O Desafio da Torre de Vigia, p. 36[grifo meu]).

Quais justificativas as Testemunhas de Jeová ‘recebem’ do Corpo Governante a respeito desses fracassos?


1. Que eles não são inspirados e podem cometer erros: “As Testemunhas de Jeová não professam ser profetas inspirados. Cometeram erros.” (Raciocínios, p. 162)
2. Que a luz da verdade brilha mais e mais: “A Bíblia mostra que Jeová habilita Seus servos a entender Seu propósito de maneira progressiva (Pv 4:18; João 16:12).” (Raciocínios, p. 390).
3. Os servos de Deus na Bíblia também cometeram erros de interpretação: “Como no caso dos apóstolos de Jesus Cristo, tiveram às vezes expectativas erradas. – Luc 19:11; Atos 1:6.” (Raciocínios, p. 162).

Agora, vamos aos fatos adventistas em comparação ao que foi dito no livro de Azenilto Brito...

A história nos revela que um americano, Guilherme Miller [e seus amigos], calculou a volta de Cristo para março de 1843. Depois, para março de 1844, depois para outubro de 1844. Todos, obviamente, fracassados. Tanto, que os apologistas adventistas, acusam (querendo justificar a IASD) Miller e seus companheiros disso:

Ellen White, assim como os demais adventistas, nunca marcaram datas para a volta de Jesus. Quem se aventurou nisso foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller), observadores do domingo e que pertenciam a várias denominações evangélicas da época: Batista da Comunhão Restrita, Batista da Comunhão Livre, Batista Calvinista, Batista Arminiana, Metodista Episcopal, Metodista Evangélica, Metodista Wesleyana, Metodista Primitiva, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, Protestante Episcopal, Reformada Alemã, etc. Poderíamos dizer que esses sim eram “profissionais” na “arte” de marcar datas. Não negamos nossa origem milerita, mas jamais iremos aceitar que como movimento organizado os Adventistas do Sétimo Dia marcaram datas para a o retorno glorioso do Salvador.” (http://novotempo.com/namiradaverdade/ellen-g-white-%E2%80%93-a-profetisa-que-nao-falhou-parte-3/)

Porém, o que pensava Ellen White, a profetisa inspirada (de Leandro Quadros, o autor das palavras acima, bem como de Azenilto Brito), a respeito do movimento do advento e do próprio G. Miller? Veja alguns exemplos:

[...] multidões se convenceram da exatidão dos princípios de interpretação profética adotados por Miller e seus companheiros, e maravilhoso impulso foi dado ao movimento do advento.” (Grande Conflito, p. 335).

“Os que se ocupam de proclamar a terceira mensagem angélica pesquisam as Escrituras seguindo o mesmo plano que o pai Miller adotava.” (Reviewand Herald, 25/11/1884. Citado em Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 111.).

Reproduzo aqui, uma parte do meu livro A Conspiração Adventista, páginas 52 a 55:

“Ellen White disse que Miller “[...] deixou de lado as opiniões preconcebidas, dispensou comentários e usou apenas as concordâncias das referências bíblicas”78. [...] Além disso, Ellen White diz que “anjos estavam guiando a compreensão de Miller”79. Observe que foi o entendimento de Miller que estava sendo orientado por anjos. Ellen White reveste Guilherme Miller de autoridade profética dizendo: “Assim como Eliseu foi chamado [...] também Guilherme Miller foi chamado para deixar o arado e desvendar ao povo os mistérios do reino de Deus”80. A comparação é presunçosa, dificilmente Miller teria tal concepção de si mesmo, mas o que revelou a sequência dos fatos faz com que essa declaração de Ellen White seja vazia e indigna de credibilidade. Um pouco de leitura da história (bíblica) de Eliseu e a de Guilherme Miller os afasta de qualquer comparação, a não ser que a profetisa queira conceder autoridade divina ao idealizador de sua principal doutrina. Depois ela afirma que “em quase todos os lugares que Miller pregava resultava em avivamento”81. Ellen White, nesse trecho, afirma que Miller também era um avivalista! Um acontecimento natural foi combustível para que a mensagem de Miller sobre 1844 fosse aceita. Uma chuva de meteoros em proporções alarmantes foi vista nos EUA, então de forma alvoroçada, associaram aquele evento com Mateus 24:29 e Apocalipse 6:13. Ellen White afirmou: “[...] apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de Seu segundo advento” 82 Às vezes alguns acontecimentos têm chamado a atenção de cristãos para a proximidade da vinda do Senhor Jesus. Isso aconteceu com o tsunami e, atualmente, com o aquecimento global (compare com Lucas 21:25). Mas a insistência inadequada com certos acontecimentos, com o intuito de promover a autenticação de um movimento religioso, leva a erros que dificilmente são abandonados, pois parece mais importante a autenticação do grupo do que aceitar que houve algum erro, e corrigi-lo de acordo com a verdade83. Se o acontecimento fosse o real cumprimento de Mateus 24:29, a vinda de Cristo se daria logo em seguida, pois a passagem diz assim: “...as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. (30) Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do homem...”. O termo ‘então’, no original grego é um “[...] advérbio demonstrativo de tempo, denota ‘nesse ou naquele momento’[...]”84, portanto, a interpretação de Ellen White é órfã, também, de apoio linguístico. Obviamente, a natureza escatológica do grupo pode dizer muito mais coisas para o ‘então’ (caso seja preterista, futurista, idealista ou historicista). Mas, o movimento Adventista, nos dias de Miller, esperava a vinda literal de Cristo em 1844. Não há como usar um processo de magnitude profética, de longa extensão, para creditar desculpas ao pensamento de Ellen White, sendo que ela aplicou tais textos bíblicos a esse acontecimento. Ellen White, nesse trecho, afirma que Miller também era um avivalista!” [Notas: 79. O Grande Conflito, p.320. 80. Ibidem, p.330. 81. Ibidem, p.331. 82. Ibidem, p.332. 83. Antony Hoekema. A Bíblia e o Futuro, p.177,178. Editora Cultura Cristã. 84. W. E. Vine. Dicionário Vine, p. 596.]

Se a proposta do autor de O Desafio da Torre de Vigia é questionar as reivindicações proféticas do Corpo Governante, baseado no que revelaram os fatos a respeito das previsões deles, o que dizer a respeito de Miller e seus cálculos, tendo em vista as opiniões divergentes acima? Ele foi ou não usado por Deus para anunciar a vinda literal de Cristo em 22 de outubro de 1844, e em outras datas? Se os fatos colocam em xeque as pretensões proféticas da Liderança TJ, não temos também as mesmas provas para considerar a opinião de Ellen White a respeito de Miller uma fantasia de uma mente sonhadora?

Deixo os leitores fazerem o julgamento usando os princípios que nosso cavaleiro Azenilto Brito escreveu...

Outra objeção interessante em O Desafio da Torre de Vigia é o argumento do autor na página 36 a respeito da justificativa da Torre baseada em Provérbios 4.18. Ele escreveu:

Basta ler o contexto de Prov. 4:18 para perceber que o assunto não é progresso de conhecimento e aprimoramento doutrinário de entidades religiosas, mas o despertar do indivíduo para a vida adulta [...]” (O Desafio da Torre, p.36 [grifo meu]).

Curiosamente, o famoso e polêmico livro adventista, Questões Sobre Doutrina, cita o texto de Provérbios 4.18 na percepção jeovista, e não de Azenilto Brito, veja:

Os adventistas do sétimo dia crêem que o conhecimento humano da verdade divina é progressivo: “A vereda aos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Pv 4.18). Certamente devíamos saber mais sobre a vontade e o propósito de Deus do que os justos de épocas passadas, e no futuro devemos, justificadamente, esperar maior desdobramento da verdade bíblica.” (p. 34[grifo meu]).

Pelo jeito, os autores de Questões não leram o contexto de Pv 4.18, segundo Brito, e incluiu os “adventistas do sétimo dia” como a “entidade religiosa” que muda posições doutrinárias. Para rejeitar categoricamente a posição da Torre de Vigia, Azenilto Brito não vê nenhuma possibilidade de Pv 4.18 ter alguma implicação no progresso do conhecimento da verdade por parte de grupos religiosos – excluindo assim os autores de Questões... mas que escritor tem mais autoridade e representação na IASD - Azenilto Brito ou os escritores de Questões Sobre Doutrina?

Pode ser que as Testemunhas de Jeová tenham mais apoio em sua interpretação de Pv 4.18 entre os Adventistas do que o próprio Azenilto Brito!!!

Na próxima postagem ainda continuarei no desenvolvimento dessa parte 4, pois trataremos de erros de Ellen White e das explicações dadas, e se coadunam com o que as Testemunhas de Jeová pensam, ou se o autor de O Desafio da Torre está também comprometido.


Deus nos fortaleça na verdade (Jo 8.32).

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O Desafio de Azenilto – Como criticar as Testemunhas de Jeová e justificar a Igreja Adventista? – Parte 3

O autor do livro, O Desafio da Torre de Vigia, introduz na página 22 de seu livro o nascimento do “Russelismo”. Informa que o anteriormente protestante (presbiteriano e depois congregacional) Charles Russel, ouviu a pregação de um antigo milerita, não unido à Igreja Adventista do Sétimo Dia, pregar o retorno de Cristo novamente para outra data, 1874. Como aconteceu com a data de 1844, o Azenilto Brito afirma que eles “viram-se a braços com o novo desapontamento.” (P. 23).

Ocorreu depois disso, como consta a história relatada no livro em mira, que uma influência posterior de Nelson Barbour, que Cristo estaria presente desde 1874 invisivelmente. Valeu-se da tradução do termo grego “parousia”, conforme aparecia numa tradução de Benjamim Wilson. O sr. Azenilto então introduz uma afirmativa curiosamente comprometedora:

“Essa interpretação inédita no seio da cristandade foi pronto e aceita pelo Sr. Russel.” (p. 23).

E podemos perguntar, após o desapontamento de 1844: não foi também, a desculpa de uma entronização de cristo no santíssimo celestial a solução? E uma solução aceita de pronto, solução essa com uma interpretação inédita no seio do cristianismo? Sendo essa doutrina, única e exclusivamente da IASD?!

Outra coisa, diferentemente de Russel e Barbour, a reformatação deles não foi baseada em visões místicas, como foi o caso do Adventismo. O mesmo autor de Desafio da Torre de Vigia, foi tradutor do livro A História do Adventismo, que diz:

“O. R. L. Croiser evidentemente, a que visitassem alguns de seus vizinhos mileritas aos quais haviam ajudado a ganhar para Cristo, a fim de encorajá-los com sua nova confiança. Talvez para ganhar tempo eles tomaram um atalho em meio a um milharal ajuntado em grandes molhos. Enquanto atravessava o milharal, Edson nos conta: “Detive-me em meio ao campo. O céu parecia abrir-se-me à vista e vi distinta e claramente que em lugar de nosso Sumo Sacerdote sair do lugar Santíssimo do santuário celestial para vir à Terra [em 22 de outubro], ... Ele pela primeira vez entrava nesse dia no segundo compartimento desse santuário; e que Ele tinha uma obra para realizar no Santíssimo antes de vir à Terra... Num sentido muito especial a Igreja Adventista do Sétimo Dia nasceu naquele momento, naquele milharal, quando aquele fazendeiro contemplava a Cristo.” (A História do Adventismo, p. 49,50).

Depois, a profetisa Adventista, Ellen White também faz a mesma visão, ou segundo ela, recebe a uma visão, semelhante. A visão está no mesmo livro citado acima.

Portanto, nesse ponto, o Desafio de Azenilto foi vencido. Tratar a história daquele tema (1874 e Russel) com dois pesos e duas medidas. No caso TJ, acertadamente indica ele, foi uma farsa, por isso acabou em desapontamento a falsa profecia, e com posterior ‘remanejamento’... mas, no caso adventista, a orientação divina para a falsa profecia!!! Dois pesos e duas medidas...

Na página 24 me deparei com outra ‘indireta’ incongruente. O autor diz que não é verdade que as Testemunhas de Jeová não se dividiram. Algo que parece se ouvir entre os seguidores da Torre de Vigia. E nesse ponto, ele parece até mostrar que pessoas ‘dissidentes’ da Torre estão mostrando seus erros. ‘Não dá para entender’ qual o objetivo dessa informação. Se quando vemos o autor falando nas redes sociais, com críticos do adventismo, ele classifica com desdém os “dissidentes adventistas”?! Pode-se então divulgar o que D. Anderson, W. Rea, D. Ford, e tantos outros colocaram? Simplesmente a informação foi apenas para causar embaraço para os seguidores da Torre de Vigia, mas as implicações não são também pesadas pelo autor, olhando a sua denominação. Enquanto os de lá devem olhar a Torre de Vigia como a “única organização de Jeová”, qualquer opositor está contra o dono dessa organização... os adventistas devem olhar para a sua como a “igreja remanescente”, qualquer opositor, deve ser visto como se opondo contra Deus...

O retrovisor de Azenilto e a Dilma... [?!]

Nos dias das eleições presidenciais (2014), em um debate entre os candidatos Aécio Neves e a Dilma, ele disse que Dilma ficava “olhando para o retrovisor” em suas críticas. Em pouco tempo, Azenilto me disse que ‘eu era igual ela, e ficava olhando para o retrovisor, e lembrando do passado da IASD, quando ela ainda não estava muito decidida em torno da Trindade.’ Embora ele jamais interagiu com minhas informações sobre a crença do adventismo hoje a respeito da trindade, eu duvido que ele se lembrou do que escreveu no livro, O Desafio da Torre de Vigia, quando me disse aquilo. Perceba:

“Um estudo cabal das doutrinas das “testemunhas” requer que seja empreendido numa perspectiva histórica, analisando-se as origens de seus ensinos e as razões por que se fixaram. Obs: A ideia do Advento secreto, por exemplo, surgiu como explicação sucedânea ao desapontamento de Russel e seus associados em 1874. Para sustentar tal ponto de vista teve de contornar uma série de problemas na interpretação de várias passagens bíblicas: a ressurreição corporal de cristo teve de ser negada, o episódio da ressurreição dos justos foi reinterpretado segundo o ponto de vista do Advento secreto, etc.” (p.25).

Além de olhar para o retrovisor, ele não atinou, que tudo o que disse acima a respeito de 1874, aplica-se perfeitamente ao que a história nos conta a respeito de 1844 entre os adventistas.

1.      Foi uma explicação reajustando o desapontamento da data de 1844.
2.      Tiveram que fazer da ascensão de Cristo um ‘ministério bifásico’, com várias complicações bíblicas especialmente com a carta de Hebreus.

E o retrovisor não parou!!! Na página 26 ele se propõe fazer, mais adiante no livro, um estudo detalhado do livro O Mistério Consumado de 1917. Perceba que esse livro as Testemunhas não usavam em 1992 [data do livro de Azenilto], na verdade desde os dias que 1914 entrou em cena, no valor doutrinário da seita, por volta dos anos 30. Substituído nesta década pelo livro Luz, depois na década de 60 pelos livros Caiu Babilônia – O Reino de Deus já domina e Cumprir-se-á, então, o Mistério de Deus. E por fim, em 1988 pelo livro Revelação – Seu Grandioso Clímax está Próximo! (Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus, p. 148).Todos esses, demarcando as interpretações do livro de Apocalipse da liderança dominante na época, e sendo propagado como “nova luz de Jeová” .

Mesmo assim, o cavaleiro do Desafio da Torre, olha para o retrovisor! E ainda admite:

“Um convite para recapitular a história da organização para comprovar ser um “profeta” de Deus, com base em O Mistério Consumado é surpreendente. Dito livro continha vários ensinos e interpretações proféticas hoje rejeitados por esse mesmo grupo, de supostos profetas que outrora difundia.” (p. 26).

Agora entendo por que o sr Azenilto, jamais topou fazer uma avaliação da doutrina da “Igreja Remanescente” com a história da doutrina de Deus/Trindade, entre eles! Entendo, pois o argumento é válido e, pelo que parece, destrutivo.

O capítulo primeiro do livro O Desafio da Torre de Vigia, termina com questionamentos tendo por base as várias mudanças doutrinárias que a seita da Torre de Vigia produziu na história. Azenilto Brito, questiona a credibilidade das mudanças, tendo a chancela propagada pela seita como sendo o povo de Deus e ‘profeta de Deus’.

Sabe-se que, mesmo após a organização da IASD ela continuou tendo mudanças. Ellen White mesmo foi responsável por algumas delas, porém bem cedo na história adventista, que cabe-se até a compreensão. Olhando, no entanto, para a doutrina de Deus, a natureza de divina de Cristo, sua natureza humana santa, percebemos que as mudanças ocorreram, muito tempo depois. Até mesmo a doutrina da trindade e da divindade, precisou de pressões para ser modificada, talvez mais fortemente após a morte do filho de Ellen White, Guilherme White. As Testemunhas de Jeová, pelo que se sabe, mantém as mesmas doutrinas a respeito do falso de Deus que defendem desde os seus primórdios.

Para o momento, apenas duas provas documentadas em fontes adventistas atestam isso:


“Essa década [1940], por exemplo, testemunhou esforços da parte de alguns de “purificar” e fortalecer as publicações adventistas. Três áreas ilustram essa tendência. A primeira diz respeito à Trindade. Como já observamos em capítulos anteriores, os pioneiros adventistas, eram em termos gerais, atitrinitarianos e semi-arianos.” (Em Busca de Identidade, p. 157).



“O judaísmo, o islamismo, as testemunhas de Jeová e o adventismo não-trinitariano inicial sempre tenderam a ressentir-se da falta de uma clara doutrina de justificação pela graça baseada nos mistérios da justiça divina. Foi apenas quando o adventismo começou a emergir de sua compreensão não-trinitariana da divindade de Cristo que passou a encontrar clareza na justificação somente pela graça mediante a fé. Parece que constituir uma lei de história sagrada que, a menos que os crentes adquiram uma compreensão mais profunda da plena divindade de Cristo, a salvação somente pela graça através da fé não consegue desempenhar-se muito bem.” (A Trindade, p. 284).

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Rev. Leandro Lima: Deus é autor do mal?

 Caricatura do calvinismo Confessional, é bem comum. Mas a Confissão de Fé de Westminster não ensina que Deus é autor do mal e do pecado (Cap. III, 1; V, 4). Qualquer que o diga não é um Reformado Confessional - é calvinista a seu próprio modo e gosto.

O Rev. Leandro Lima tem demonstrado uma fidelidade confessional representativa no seio presbiteriano. E nesse vídeo ele faz uma breve avaliação de um texto usado por alguns calvinistas desorientados.