Um
apologista adventista no facebook, escreveu dizendo que eu creio em “um deus
amorfo”, ‘o deus fantasma da Confissão de Fé de Westminster’. Um adventista
chegou me ‘dizer’ que Ellen White acertou em cheio, e o papa vai unir todas as
igrejas pelo decreto dominical e pela trindade filosófica! Já outro apologista
adventista, insiste em dizer que essa minha propaganda é enganosa, visto que os
adventistas creem na mesma trindade cristã do protestantismo.
Já está
provado que o Adventismo não crê na Trindade Cristã. Na justificativa dada aos
pioneiros semi-arianos, na dependência das visões de Ellen White, produziram
outra crença, distante das cuidadosas definições clássicas e bíblicas dos
credos. Aqui no blog e no meu livro A
Conspiração Adventista, temos apresentamos provas substanciais a respeito
desse desvio.
Pois bem,
nesta postagem quero mostrar mais alguns detalhes a respeito da crença mórmon e
da crença adventista. Já fiz isso em outra postagem, mas com outra base. Observe
bem essa informação a respeito dos pioneiros adventistas:
“Os
pioneiros apresentavam basicamente duas razões para rejeitar essa doutrina. A
primeira é o fato de que muitos credos protestantes definem a Trindade como uma
essência “sem corpo ou partes”. Em
outras palavras, Deus não era entendido como um ser pessoal, mas abstrato e
fantasmagórico. Essa compreensão sobre a Trindade “espiritualiza a existência
do Pai e do Filho como duas pessoas distintas, literais e tangíveis”. Os
pioneiros argumentavam que esse conceito contradiz a Bíblia, pois ela apresenta
Deus como um ser pessoal “tangível”, que “possui corpo e partes”. (http://setimodia.wordpress.com/2011/11/03/os-pioneiros-adventistas-e-a-trindade/ )
Agora observe
essa afirmação de um profeta mórmon, Brigham Young, contemporâneo dos pioneiros adventistas:
“Não
podemos crer, por um momento sequer, que Deus não possua um corpo, partes, paixões ou atributos.” (Ensinamentos dos
Presidentes da Igreja, p.29).
Continuando
nos mesmos artigos citados, perceba agora a caricatura que tinham (e pelo
incrível que pareça, até hoje alguns eruditos adventistas ainda erram quando falam) da doutrina da Trindade:
A
segunda razão é uma consequência lógica da primeira: os credos não distinguem
claramente as pessoas da Divindade. Na linguagem teológica tradicional, a
palavra pessoa não tem o sentido atual de individualidade, mas indica uma
“face” ou “manifestação”. Portanto, de acordo com essa compreensão da Trindade,
o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três pessoas distintas, mas três
manifestações ou revelações da essência divina. “Trinitarianismo” era definido
como a “doutrina de que o Pai, o Filho e
o Espírito são unidos em uma e a mesma pessoa”. Os adventistas criam na
“personalidade distinta do Pai e do Filho, rejeitando como absurdo o
trinitarianismo, que insiste que Deus, Cristo e o Espírito Santo são três
pessoas e, mesmo assim, uma só pessoa”
Agora veja o
mesmo profeta mórmon:
“o
Pai e o Filho não são uma só pessoa.”
(Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Brigham Young, p.29).
A caricatura
da doutrina da trindade, bem comum nos detratores dessa doutrina, acabou sendo
combustível para produzirem heresias a respeito dessa doutrina. Claro, que os
desdobramentos da rejeição dos credos, foram diferentes em ambos os casos.
Mas o diabo iniciou a confusão. Abandonaram a fé cristã a respeito da Trindade
(Jd 3,4).