quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O deus Mórmon e o deus Adventista

Um apologista adventista no facebook, escreveu dizendo que eu creio em “um deus amorfo”, ‘o deus fantasma da Confissão de Fé de Westminster’. Um adventista chegou me ‘dizer’ que Ellen White acertou em cheio, e o papa vai unir todas as igrejas pelo decreto dominical e pela trindade filosófica! Já outro apologista adventista, insiste em dizer que essa minha propaganda é enganosa, visto que os adventistas creem na mesma trindade cristã do protestantismo.

Já está provado que o Adventismo não crê na Trindade Cristã. Na justificativa dada aos pioneiros semi-arianos, na dependência das visões de Ellen White, produziram outra crença, distante das cuidadosas definições clássicas e bíblicas dos credos. Aqui no blog e no meu livro A Conspiração Adventista, temos apresentamos provas substanciais a respeito desse desvio.

Pois bem, nesta postagem quero mostrar mais alguns detalhes a respeito da crença mórmon e da crença adventista. Já fiz isso em outra postagem, mas com outra base. Observe bem essa informação a respeito dos pioneiros adventistas:

“Os pioneiros apresentavam basicamente duas razões para rejeitar essa doutrina. A primeira é o fato de que muitos credos protestantes definem a Trindade como uma essência “sem corpo ou partes”. Em outras palavras, Deus não era entendido como um ser pessoal, mas abstrato e fantasmagórico. Essa compreensão sobre a Trindade “espiritualiza a existência do Pai e do Filho como duas pessoas distintas, literais e tangíveis”. Os pioneiros argumentavam que esse conceito contradiz a Bíblia, pois ela apresenta Deus como um ser pessoal “tangível”, que “possui corpo e partes”. (http://setimodia.wordpress.com/2011/11/03/os-pioneiros-adventistas-e-a-trindade/  )

Agora observe essa afirmação de um profeta mórmon, Brigham Young, contemporâneo dos pioneiros adventistas:

“Não podemos crer, por um momento sequer, que Deus não possua um corpo, partes, paixões ou atributos.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, p.29).

Continuando nos mesmos artigos citados, perceba agora a caricatura que tinham (e pelo incrível que pareça, até hoje alguns eruditos adventistas ainda erram  quando falam) da doutrina da Trindade:

A segunda razão é uma consequência lógica da primeira: os credos não distinguem claramente as pessoas da Divindade. Na linguagem teológica tradicional, a palavra pessoa não tem o sentido atual de individualidade, mas indica uma “face” ou “manifestação”. Portanto, de acordo com essa compreensão da Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três pessoas distintas, mas três manifestações ou revelações da essência divina. “Trinitarianismo” era definido como a “doutrina de que o Pai, o Filho e o Espírito são unidos em uma e a mesma pessoa”. Os adventistas criam na “personalidade distinta do Pai e do Filho, rejeitando como absurdo o trinitarianismo, que insiste que Deus, Cristo e o Espírito Santo são três pessoas e, mesmo assim, uma só pessoa”

Agora veja o mesmo profeta mórmon:

“o Pai e o Filho não são uma só pessoa.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Brigham Young, p.29).

A caricatura da doutrina da trindade, bem comum nos detratores dessa doutrina, acabou sendo combustível para produzirem heresias a respeito dessa doutrina. Claro, que os desdobramentos da rejeição dos credos, foram diferentes em ambos os casos. Mas o diabo iniciou a confusão. Abandonaram a fé cristã a respeito da Trindade (Jd 3,4).