domingo, 23 de dezembro de 2018

Ronaldo Lidório: 10 verdades a serem lembradas sobre o evangelho, a igreja e a missão

"1. O evangelho de Deus é supracultural e transtemporal. Suficiente para comunicar a verdade de Deus a todo homem, em todas as culturas, em todos os tempos e em todas as organizações sociais, seja uma aldeia remota ou uma megacidade (Mt 24.14; Jo 3.16; At 1.8).

2. O evangelho não é apenas a verdade, mas também o poder de Deus. A mensagem bíblica é profundamente confrontadora e transformadora, atingindo e transformando o homem em todos os níveis de sua existência, inclusive o cultural (Rm 1.20; At 17.18-32; At 8. 12-23; Gl 1.16).

3. O evangelho começa em Deus e fala sobre a sua salvação. O evangelho não é a mensagem da igreja sobre Deus, mas de Deus sobre a salvação da igreja. A mensagem do evangelho não é a igreja e seus feitos, mas Jesus Cristo, sua morte e ressurreição (Rm 1.1-2, 16 e 15.16; Ef 2.14-22).

4. O pecado nos separa de Deus. O homem, em pecado, está distanciado de Deus e totalmente carente de sua graça e salvação. O evangelho convida o homem a compreender que está perdido e arrepender-se dos seus pecados (Gn 2.17; Is 59.2; Rm 1).

5. A igreja é a comunidade dos redimidos, originada em Deus e pertencente a Deus. Não foi formada para agradar aos desejos e preferências de homens, mas para agradar e obedecer a Deus (1Co 1.1-2; Ef 4.11).

6. A igreja não é uma comunidade alienante. Aqueles que foram redimidos por Cristo continuam sendo homens e mulheres, pais e filhos, fazendeiros e comerciantes que respiram e levam o evangelho onde estão (1 Co 6.12-20).

7. A igreja é uma comunidade sem fronteiras, portanto fatalmente missionária. É chamada a proclamar Jesus perto e longe, em todos os lugares e prioritariamente entre os que pouco ou nada ouviram do evangelho (Mt 28.18-20; Rm 15.20).

8. A vida da igreja, quando obediente às Escrituras, é um grande testemunho para o mundo perdido. É necessário, portanto, que viva aquilo que prega, que demonstre no dia-a-dia aquilo que confessa nos cultos públicos (Jo 14.26; 16.13-15).

9. A primeira missão da Igreja não é proclamar, mas morrer. Somente morrendo para nossos pecados e desejos viveremos para Cristo e seu Reino (Gl 2.20; 1Pe 2.9).

10. A missão maior da igreja é glorificar a Deus. Nessa caminhada é preciso que a igreja se desglorifique para de fato glorificar ao Senhor (Sl 108.5; Fp 1.11; Rm 16. 25-27)."


Fonte: https://ronaldo.lidorio.com.br/wp/10-verdades-a-serem-lembradas-sobre-o-evangelho-a-igreja-e-a-missao/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Augustus Nicodemus: Como Reconhecer uma Seita?


Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Existem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2). 

Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que to­dos os que pertencem a uma seita são deson­estos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum: 

(1) Elas têm outra fonte de autori­dade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.

(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo ver­dadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem di­vinizado, a um espírito aperfeiçoa­do através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam. 

(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensi­no bíblico da salvação pela graça mediante a fé. 

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade. 

(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últi­mos tempos. Elas ensinam que re­ceberam algum tipo de ensino se­creto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.

Podemos e devemos ajudar as pes­soas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está es­crito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da ver­dade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mes­mos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutri­nas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.

Fonte: 
https://bereianos.blogspot.com/2014/01/como-reconhecer-uma-seita.html

sábado, 15 de dezembro de 2018

As imagens na Igreja Católica

"Sabemos que existem muitas diferenças entre a fé católica e a protestante. Dentre todas elas, talvez a que me chama mais atenção e distancia ainda mais essas duas igrejas é a polêmica doutrina das imagens.
De um lado temos a crítica evangélica afirmando ser pecado fabricar e prestar culto às imagens, baseada em ambas as Escrituras: Antigo e Novo Testamentos. De outro lado os católicos se defendem dizendo que não são idólatras, nem adoram as imagens, apenas veneram-nas, baseando-se para isso, principalmente, na Tradição da Igreja Católica e em algumas poucas passagens do Antigo Testamento.
Quem está com a razão? Os católicos, que afirmam ser apenas de caráter pedagógico e decorativo o uso das imagens, ou os protestantes, que afirmam ser antibíblico este ensinamento, vendo no argumento católico apenas uma forma disfarçada de idolatria?
A palestra tem por objetivo mostrar através da História a conflitante origem das imagens na igreja católica e principalmente do ponto de vista das Escrituras Sagradas, a sua refutação.
 AS IMAGENS COMO OBJETO DE CULTO NO PAGANISMO
O paganismo sobrevivia sob o suporte do visível e do material, de representar Deus por meio da matéria, com todas as suas cerimônias, rituais, imagens e muitos deuses intermediários. Era inconcebível à mentalidade religiosa antiga conceber apenas um único deus e sem representações visíveis.
 A CONCEPÇÃO BÍBLICA DE DEUS
No livro de Êxodo 3.14, Deus se revelou a Moisés como o grande “Eu Sou”. Ele é o Deus invisível e transcendente, que exige fé e obediência do seu povo, pois: “ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma” (Deuteronômio 4:12). Adiante a advertência é reforçada um pouco mais, conforme podemos observar: “Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo” (v.15).
Portanto, Israel não poderia representá-lo em hipótese alguma, disse Deus: “Para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”(v.16).
 AS IMAGENS NA HISTORIA DA IGREJA
Na igreja pós-apostólica as imagens nunca tiveram aceitação, fosse por parte dos membros ou dos bispos. Aliás, é notável o que o escritor Stan-Michel Pellistrandi diz em seu livro, O cristianismo primitivo, sobre a opinião dos Pais da Igreja a esse respeito: “A Igreja – isto é, sua hierarquia e sua elite intelectual – durante longo tempo manifestou uma hostilidade de princípios contra as formas de arte, consideradas como um produto da civilização pagã, difíceis, se não impossíveis, de serem cristianizadas. Sobre este ponto, os testemunhos dos autores eclesiásticos antigos são unânimes”. Deste modo, o ensinamento unânime dos Padres dos primeiros séculos, o qual a igreja de Roma se preza de respeitar e venerar, é radicalmente adverso ao uso de imagens no culto. Adicionalmente, como notou Agostinho, também os pagãos, salvo os muito incultos, não tomavam as imagens como algo mais que representações; mas são precisamente tais representações o que os escritores cristãos antigos proíbem como contrárias às Escrituras e, portanto opostas ao cristianismo.
 A TEOLOGIA DAS IMAGENS
No culto católico as imagens não são somente ornamento litúrgico, são objeto de culto. a Igreja transformara os santos em padroeiros e milagreiros, então tudo no santo possuía uma virtude, mesmo depois de morto. As imagens desse santo, por sua vez, possuíam os mesmos poderes por estarem em contato com suas relíquias.
A justificativa teológica para o culto às imagens é a encarnação de Cristo. Deus se materializou, se fez carne, portanto, os católicos se sentem justificados em fazer imagens materiais deste Deus. O culto das imagens é chamado de veneração, dizem ser uma adoração relativa diferente àquela prestada a Deus. Isso recebe o nome de dulia.
A suposta justificativa bíblica é retirada de algumas passagens das Escrituras, onde Deus mandou Moisés ornamentar o tabernáculo com figuras de animais, a construção da serpente de bronze e os querubins do santíssimo lugar.
 RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES
Deus mandou fazer imagens?
Argumento católico: As imagens católicas são como os retratos de parentes.
Resposta apologéticaNinguém jamais viu um protestante borrifando água-benta para santificar um retrato de familiares, acendendo-lhe velas, prostrando-se perante ele, acariciando-o com beijos, fazendo-lhe pedidos, carregando-o em procissões ou colocando-o nos altares das igrejas. Expor tal fotografia a esses atos seria condenável aos cristãos evangélicos. Ademais, ninguém jamais captou a imagem de Cristo ou de Maria para saber as suas fisionomias.
 Argumento católico:Deus mandou Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Êxodo 25.18-20).
Resposta apologética: A única finalidade dos querubins era ornamentar a Arca da Aliança, do mesmo modo a que se destinavam os demais objetos do Tabernáculo. Eles não eram de maneira alguma objetos de culto ou veneração.Deus nunca deu ordem a Moisés ou a Arão para confeccionarem réplicas dessas imagens, a fim de serem distribuídas ao povo, como faz a Igreja Católica com suas imagens sacras.
 Argumento católico: Deus mandou o povo construir uma imagem de uma serpente e olhar para ela.
Resposta apologéticaA serpente de bronze tão somente serviu, naquele momento, para fins específicos, mas quando mais tarde o povo começou a venerá-la, prestando-lhe, quem sabe, um culto de dulia, o piedoso rei Ezequias mandou quebrá-la, chamando-a de “Neustã”, que significa, “pedaço de bronze” (Cf. 2Reis 18:4).

Conclusão
o culto que o catolicismo presta aos santos e a Maria é, na prática, idolatria velada. A pessoa que estudar, ainda que superficialmente, a Palavra de Deus constatará que as justificativas católicas em favor do uso das imagens não passam de eufemismos piegas que não suportam um confronto bíblico."

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Pr Fernando Galli x Pr Ezequiel Gomes: O Juízo Investigativo

Um debate muito positivo. A doutrina adventista - O Juízo Investigativo desde de 22/10/1844 - desmascarada de forma tão objetiva pelo Pr Fernando Galli, que fica claro que a doutrina adventista é uma lenda produzida em um milharal... o Pr adventista Ezequiel Gomes, apesar de muito competente, deve perceber que não dá para defender uma falsa doutrina. Essa é a principal doutrina peculiar da IASD, e como podemos notar, inexistente na Revelação Bíblica.


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Testemunhas de Jeová: 100 anos de ressurreição celestial!


Existe uma concepção dentro desse grupo, que Jesus começou a Reinar no céu em 1914. Fazem um cálculo, com datas e números manipulados, infere no livro de Daniel Cap. 4 e chegam à conclusão que desde quando Jerusalém foi destruída pelos Babilônios (segundo eles em 607, sem nenhuma prova para tal data) até 1º de outubro de 1914, tem esse chamado tempo dos gentios. Desde então, segundo a religião da Torre de Vigia, Jesus assumiu o Reino Celestial e iniciou sua “presença invisível”. Satanás foi expulso (dizem que Apocalipse 12 se cumpre desde 1914), a verdadeira adoração começou a ser restaurada.

Então fazem uma comparação com o ministério terrestre de Jesus, que entrou no templo e purificando-o, uns três anos e meio depois do seu batismo. Reportam para 1914, quando Jesus entrou no seu templo e examinou a cristandade. Escolhendo apenas os Estudantes da Bíblia (hoje, uma parte deles na época, se tornaram as Testemunhas de Jeová) como fieis cristãos. A ressurreição começou pelo meio de 1918 e a escolha da Torre de Vigia em 1919...

Já que a presença de Cristo começou em 1914, e os 144.000 tem parte no reino celestial, a ressurreição celestial começa na presença de Cristo. A data de 1918 aparecia nas publicações antigas, parece que hoje em dia tal afirmação não figura mais com tal precisão cronológica, focando apenas ‘desde 1914’.

Veja algumas de suas declarações:

“Quando se dá a ressurreição para o céu? ‘Durante a presença [de Cristo]’, diz 1 Coríntios 15:23. Os acontecimentos mundiais desde 1914 mostram claramente que não só a presença de Cristo, mas também a “terminação do sistema de coisas” começaram naquele ano. (Mateus 24:3-7) Assim, há motivos para se concluir que a ressurreição celestial de cristãos fiéis já começou, embora ocorra de forma invisível aos humanos. Isso significa que tanto os apóstolos como os primeiros cristãos já foram ressuscitados para viver no céu. Mas que dizer dos cristãos que ainda estão vivos e têm a esperança certa, dada por Deus, de que governarão com Cristo nos céus? Esses são levantados “num piscar de olhos”, ou imediatamente após a sua morte. (1 Coríntios 15:52) A ressurreição do pequeno grupo de 144.000 é chamada de “a ressurreição a ocorrer mais cedo” e “primeira ressurreição” porque se dá antes da ressurreição dos muitos que viverão na Terra. — Filipenses 3:11; Revelação 20:6.” A Sentinela 15/03/2006, p. 6

“Esses 144.000 cristãos, incluindo os apóstolos fiéis de Jesus, são ressuscitados para a vida no céu. Quando é que ocorre a ressurreição deles? O apóstolo Paulo escreveu que ocorreria durante o período da presença de Cristo. (1 Coríntios 15:23) [...] Assim, os poucos remanescentes dos 144.000 que morrem em nossos dias são ressuscitados instantaneamente para a vida no céu. (1 Coríntios 15:51-55).” Bíblia Ensina, p. 73,74.

“Quando é que se daria essa ressurreição celestial dos cristãos ungidos fiéis? A Bíblia indica que ela já começou. O apóstolo Paulo explicou que eles seriam ressuscitados ‘durante a presença de Cristo’, presença essa que começou no ano de 1914. (1 Coríntios 15:23) Agora, quando os ungidos fiéis terminam a sua carreira terrestre, durante a atual “presença” de Cristo, não precisam permanecer mortos até a volta de seu Senhor. Assim que morrem, são ressuscitados em espírito, sendo “mudados, num momento, num piscar de olhos”. Quanta felicidade eles têm, visto que as boas obras que fizeram “os acompanham”! — 1 Coríntios 15:51, 52; Revelação 14:13.” (Adore a Deus, p. 83-85).

Quando ocorre a primeira ressurreição? Há fortes indícios de que ela já está em andamento. Por exemplo, faça uma comparação entre dois capítulos do livro de Revelação. Primeiro, dê uma olhada no capítulo 12. Lemos ali que o recém-entronizado Jesus Cristo, com seus santos anjos, travaria guerra com Satanás e seus demônios. (Revelação 12:7-9) Conforme esta revista já mostrou muitas vezes, essa batalha começou em 1914.* Note, porém, que não se menciona nenhum dos seguidores ungidos de Cristo participando com ele naquela guerra celestial. Agora veja o capítulo 17. Ali lemos que, depois da destruição de “Babilônia, a Grande”, o Cordeiro vencerá as nações. Daí acrescenta: “Também o farão com ele os chamados, e escolhidos, e fiéis.” (Revelação 17:5, 14) Se “os chamados, e escolhidos, e fiéis” estarão com Jesus para a derrota final do mundo de Satanás, é porque já terão sido ressuscitados. É então razoável concluir que os ungidos que morrem antes do Armagedom são ressuscitados entre 1914 e o Armagedom. Podemos dizer com mais exatidão quando começa a primeira ressurreição? Encontramos um indício interessante em Revelação 7:9-15, onde o apóstolo João descreve a visão que teve de “uma grande multidão, que nenhum homem podia contar”. A identidade dessa grande multidão é revelada a João por um dos 24 anciãos, e estes representam os 144.000 co-herdeiros de Cristo após receberem sua glória celestial.* (Lucas 22:28-30; Revelação 4:4) O próprio João tinha esperança celestial; mas visto que ainda era homem na Terra quando o ancião falou com ele, nessa visão João deve representar os ungidos na Terra que ainda não receberam sua recompensa celestial. Então, o que podemos concluir do fato de que um dos 24 anciãos revelou a João quem são os da grande multidão? Parece que os do grupo dos 24 anciãos que já foram ressuscitados estão envolvidos em transmitir verdades divinas hoje. Por que isso é significativo? Porque em 1935, a identidade correta da grande multidão foi revelada aos servos ungidos de Deus que estavam na Terra. Se um dos 24 anciãos foi usado para transmitir essa verdade importante, ele teria de ter sido ressuscitado para a vida no céu no mais tardar por volta de 1935. Isso indicaria que a primeira ressurreição começou em algum tempo entre 1914 e 1935.Podemos ser ainda mais exatos? A esta altura, talvez seja de ajuda analisarmos um possível paralelo bíblico. Jesus Cristo foi ungido para ser o futuro Rei do Reino de Deus por volta do início de outubro de 29 EC. Três anos e meio depois, perto do começo de abril de 33 EC, ele foi ressuscitado como poderosa pessoa espiritual.Visto que Jesus foi entronizado por volta do início de outubro de 1914, será que poderíamos concluir que a ressurreição dos seus fiéis seguidores ungidos começou três anos e meio depois disso, em meados do primeiro semestre de 1918? Essa é uma possibilidade interessante. Embora isso não possa ser confirmado diretamente na Bíblia, está em harmonia com outros textos bíblicos que indicam que a primeira ressurreição teve início pouco depois que começou a presença de Cristo. Por exemplo, Paulo escreveu: “Nós, os viventes, que sobrevivermos até a presença do Senhor [não ‘até o fim da sua presença’], de modo algum precederemos os que adormeceram na morte; porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro. Depois nós, os viventes, que sobrevivermos, seremos juntamente com eles arrebatados em nuvens, para encontrar o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:15-17) Portanto, os cristãos ungidos que morressem antes da presença de Cristo seriam ressuscitados para a vida celestial antes dos ungidos que ainda estivessem vivos durante a presença dele. Isso significa que a primeira ressurreição deve ter começado em algum tempo no início da presença de Cristo, e continua “durante a sua presença”. (1 Coríntios 15:23) Assim, em vez de acontecer de uma só vez, a primeira ressurreição se dá no decorrer de um espaço de tempo.”

Revista A Sentinela, 01/01/2007, pp. 25,26


Portanto, segundo a Liderança TJ haverá a ressurreição celestial, que começou em 1918 (não sei se isso ainda é mantido), mas os teólogos da Torre de Vigia afirmaram: “Toda a evidencia indica que essa ressurreição celestial começou em 1918, após a entronização de Jesus, em 1914...” (Revelação, seu grandioso clímax está próximo, p. 103). Apenas os 144 mil participarão dessa ressurreição celestial. Isto é, aqueles que vão para o céu desde Pentecostes de Atos cap 2, fazendo parte dos 144 mil, ressuscitaram em 1918, diz os grandes mestres das Testemunhas, e desde 1918, os que morrem ‘tem uma ressurreição instantânea’ como um espírito (Revelação, p. 211). Caso essa data tenha sido mudada, a de 1918, os fatos doutrinários ainda continuam. Caso não, completamos 100 anos de ressurreição celestial !!!

As seitas tem mania de identificar textos bíblicos com acontecimentos de sua própria história. As Testemunhas aprenderam a fazer isso com os Adventistas. Levando em consideração essa hermenêutica alegórica e fantasiosa, poderíamos então pressupor que essa heresia da ressurreição desde 1914 tem um ancestral herético em Himeneu e Fileto?

“O ensino deles alastra como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto.

Estes se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé.” 2 Timóteo 2:17-18


Ah, pode ser que algum TJ, seguidor cego do Corpo Governante, dirá: ‘Não, nós ensinamos que a Ressurreição ESTÁ OCORRENDO, os hereges do texto diziam que JÁ OCORREU...’ A defesa da mentira a qualquer custo!


terça-feira, 6 de novembro de 2018

Entrevista com o Bispo Tarles Elias - autor do livro "Escravo das Heresias"


Em primeiro lugar agradeço aceitar responder algumas perguntas para os leitores do blog MCA. 

"Para mim é uma honra em compartilhar com vocês."

MCA*: 1.      Bispo Tarles, o senhor pastoreia qual igreja?
Bp. Tarles*: "Atualmente pastoreio a CAL – Comunidade Apostólica Livre em Praia Grande, litoral de São Paulo."

2.      Pode apontar como foi a sua conversão?
"Desde criança acompanhava minha vó na Igreja Batista de Vila Diva, em SP. Depois de sua morte, deixei de ir à Batista e comecei acompanhar meu pai na Congregação Cristã do Brasil. Porém, nunca me firmei e não podia dizer que era um cristão de verdade.
Em outubro do ano 2000 conheci a Igreja Renascer em Cristo, onde me firmei, me converti e dediquei 10 anos da minha vida ministerial. Fui pastor da Renascer por 8 anos.
Minha saída da Igreja Renascer eu vou relatar na pergunta 6, onde conto porque escrevi “Escravos das Heresias”.

3.      Como começou a se interessar por apologética?
"Em 2013 comecei a dar aulas de teologia pela Faculdade Teológica Betesda, logo conheci o programa Crescendo na Fé, apresentado pelo Pr. Sezar Cavalcante. Neste programa conheci pessoas como Pr. Elias Soares, Pr. Marcelo de Oliveira e o Pr. João Flávio Martinez.
Logo percebi que corria em minhas veias um sentimento apologético."

4.      Geralmente os irmãos das igrejas locais, avessos a polêmicas, não gostam muito que seus pastores se envolvam nesse ministério. Como devemos lidar com isso?

"É verdade, infelizmente um pastor apologista não agrada suas ovelhas. Muitas não sabem como lidar com os ataques feitos aos seus pastores por meio dos sectários e hereges. Para algumas destas ovelhas o melhor caminho seria o pastor abandonar a apologética com a finalidade de não criar polêmica. Porém o Cristianismo é confrontador, ele é exclusivista, não aceita nenhum tipo de sincretismo. Temos um só Deus e um só Caminho. Essa mensagem por si só já é confrontadora e apologética. Creio que o melhor caminho para lidarmos com isso é por meio da EDUCAÇÃO. Nós apologistas, que sabemos da importância da apologética, devemos promover seminários, cursos, palestras, livros, blogs, e produzir uma conscientização do povo cristão sobre a defesa da fé.
Assim como um exército é treinado para a batalha, o povo do Senhor também deve ser treinado. Qualquer pessoa comum tem medo da guerra, mas não um soldado bem preparado e bem armado. Ele vai para batalha, pois tem recursos para vencê-la.
Precisamos ensinar, creio que esse seja o caminho!"

5.      O que o incansável CACP representa para a apologética contra as seitas no Brasil?

"Não só no Brasil, mas no mundo. O CACP é com certeza o maior site apologético do Brasil e um dos maiores do mundo. Eu fico imaginando o Brasil sem o CACP, sem pessoas como o saudoso Pr. Natanael Rinaldi, sem instituições como o ICP, sem Blogs como o MCA. As seitas “fariam a festa” em nossa nação e não haveria quem fizesse a resistência. Pra percebermos a importância, é só pensarmos num Brasil sem eles, esta nação seria uma presa fácil."

6.      Conte-nos um pouco sobre seu livro, conteúdo, objetivo e onde encontra-lo...

"Meu livro começou a ser escrito assim que eu me desliguei da Igreja Renascer. Eu comecei a me “desintoxicar” de algumas heresias, principalmente as da Teologia da Prosperidade. Depois desta libertação maravilhosa que o conhecimento ortodoxo das Escrituras me levaram a viver, resolvi passar isso para outras pessoas que ainda estavam presas nestas falsas doutrinas. Por inúmeras vezes tentei falar apenas verbalmente, mas não tive força para alcançar grandes resultados. O livro então veio com este objetivo: abrir os olhos de pessoas que ainda estão presas e manipuladas por heresias neopentecostais. Nele eu relato como eu fui escravo de algumas heresias, como eu preguei e propaguei algumas delas e ainda como foi o processo de libertação para um evangelho puro e simples do Senhor Jesus."

O livro ESCRAVOS DAS HERESIAS pode ser encontrado na loja virtual do TEOLOGAR, www.teologaroficial.com.br/loja

7.      Vimos um barulho estridente dos adventistas sobre o debate entre um apologista adventista e nossos irmãos do CACP. Acabou que não teve, depois de muita zombaria da parte de adventistas barraqueiros (como eu sempre dizia e você brincava comigo dizendo que eu era cessacionista e não podia profetizar), foi frustrante?

"Pois é, o cancelamento ou adiamento deste debate também me frustrou. Era a grande oportunidade que nós tínhamos de mostrar publicamente as falsas doutrinas adventistas. Chamaram o Pr. João Flávio de “fujão”, mas no final, uma agenda mal feita fez com que o opositor se escusasse do debate.
Tinha me programado para ir para São José do Rio Preto e havia desmarcado compromissos para isso. Mas você, meu caro Luciano Sena, foi um “continuísta” excelente na sua “profecia”, pois você sempre disse que esse debate não aconteceria, mas nós não demos ouvidos a voz do “profeta”. (risos)"

8.      Em linhas gerais temos adotado a postura de que as seitas distorcem ou a natureza da Deus, ou a a suficiência da Escritura ou a salvação pela graça. Além do prejuízo eterno que todos correm, o que as seitas fazem com seus adeptos?

"Muito bem, como você mesmo disse, o maior prejuízo é o destino eterno, mas não é só isso, o prejuízo terreno também é intenso. O que dizer de uma seita que manda você não falar com o seu próprio filho se ele sair da religião? O que falar de seitas racistas que não aceitam os negros, por exemplo? Enquanto Cristo é libertador, as seitas são escravizadoras dos seus adeptos. Ser obrigado a ter horas trabalhadas, ser obrigado a ser um missionário por 2 anos, ser obrigado a guardar uma lei que foi cumprida por Jesus, ser obrigado a se abster de alimentos que o próprio Cristo santificou e purificou, tudo isso é ser escravo de heresias e de seitas manipuladoras."

9.      De forma especifica, qual seu alerta sobre :

Adventismo"De forma bem específica: Cuidado com Ellen White! Ela é a fonte de todas as heresias que a IASD prega. Creio que muitos Adventistas vão ler este artigo, meu amigos, só a Bíblia já basta, e não adianta dizer que EGW não contradiz a Bíblia que isso não é verdade e todos nós sabemos muito bem."
Mormonismo"Na minha opinião os dois maiores problemas são: Eles acreditarem que a queda foi uma benção e acreditar que o nosso Deus foi homem como qualquer um de nós, e então progrediu para chegar a ser Deus como ele é hoje. Dois absurdos muito perigosos, primeiro, a Bíblia fala que a queda foi uma maldição e não uma benção, é totalmente o oposto uma coisa da outra. Segundo, Deus nunca foi homem, sempre foi Deus, um ser infinito, eterno e além de qualquer compreensão humana. Crer que ele teve um pai e um avô é reduzir a imensidão do nosso Deus a nada." 
Jeovismo "Para mim se trata de uma religião completamente diferente do Cristianismo. Não podemos nem chamar de “doutrinas distintivas”, na verdade são doutrinas opostas. Portanto, meu alerta é: NÃO VÁ PARA OUTRA RELIGIÃO! Alguns apologistas catalogam como o Jeovismo como uma seita pseudocristã, eu vejo como outra religião." 
Espiritismo "O maior alerta é o “espiritismo cultural”. As novelas foram as maiores difusoras das doutrinas espíritas no Brasil, fora que tivemos filmes como “GHOST – DO OUTRO LADO DA VIDA”. As doutrinas que estes filmes e novelas colocaram numa geração é um dano irreparável. Até as igrejas usam certo sincretismo religioso com o espiritismo, tamanha foi a influencia cultural. Meu conselho apologético é não permitirmos que nossas gerações se contaminem com a cultura espírita enrustida nas mídias. Precisamos vacinar o povo de Deus para estas armadilhas sutis."

10.  Congregação Cristã no Brasil e Universal do Reino (e suas semelhantes, Internacional, Mundial e até a Plenitude). Qual seu entendimento desses grupos?

"Universal, Mundial, Internacional e Plenitude podemos colocar no mesmo “saco”, já a CCB vejo outros problemas, não os mesmos. Resumidamente, a CCB tem problemas com as profecias que são maiores que a própria Bíblia. Quando eles falam que vão “buscar a Palavra”, na verdade estão indo buscar a revelação do ancião. Quando desprezamos o conhecimento das Escrituras para ficar apenas com revelações e profecias, caímos num erro terrível. Mas falando das Igrejas NeoPentecostais citadas acima, dedico todo o meu livro na refutação destes grupos. O maior problema é o Antropocentrismo e a TP – Teologia da Prosperidade. O homem sendo o centro de tudo e Deus trabalhando para fazer o homem feliz, e a busca espiritual para enriquecer e ganhar mais qualidade de vida, são respectivamente os problemas destes grupos."

11.  Tenho um conceito que apologética é evangelização direcionada. E para o senhor, como definiria apologética?
"Também concordo meu amigo!Apologética não produz convencimento, isso é obra do Espírito Santo, mas ela retira as barreiras que impedem da fé crescer. Apologética não produz fé, ela tira as dúvidas. Para o coração do incrédulo é necessário quebrar os sofismas e argumentos que durante a sua vida foram incutidos no seu entendimento. A apologética é essencial para isso.Apologética é aliada da Missiologia!"

12.  Bispo Tarles, as grandes ameaças para a fé evangélica no Brasil são – o sincretismo, o liberalismo teológico, os mercenários, a libertinagem moral e o avanço das seitas – porém, temos dado mais atenção aos debates de dentro do arraial evangélico, ex: arminianismo e calvinismo. Acabamos brigando demais entre nós, quando os verdadeiros inimigos são outros. O que acha disso?

"Todos os cristãos maduros sabem muito bem que não vamos concordar em todas as doutrinas da Bíblia. Uns creem na atualidade dos dons, outros creem não descontinuidade, uns creem na predestinação, outros vão dizer que é a presciência. Pré, Mesos e Pós tribulacionistas. Todas estas distinções nós já sabemos que ocorrerá entre nós. Cabe a nós como servos maduros e que entendem quem realmente é o nosso inimigo, deixar de lado as forças que temos empregado para nos esmurrarmos, e começarmos a demandar forças para aquilo que realmente interessa.
Todos nós ortodoxos, mesmo divergindo de alguma opinião teológica, cremos que Jesus voltará, que o nosso Deus é composto por três pessoas distintas, mas não separadas. Que somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, infalível e inerrante. Temos que começar a entender que são nestes três pontos que concordamos (Salvação, Bíblia, Trindade), nos outros pontos não precisamos nos esforçar para debater. Pois eles não ferem os principais fundamentos do Cristianismo. Temos que saber diferenciar ERRO TEOLÓGICO de HERESIA, essa é a solução para que as pessoas parem de brigar entre si e então, consigamos vencer as obras das trevas propagadas pelas seitas e pelos grupos heterodoxos."

Fim.



  

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

'A Bíblia Adventista pior que a Bíblia das Testemunhas de Jeová'

Assista esse vídeo esclarecedor, produzido no Congresso de Apologética Natanael Rinald, palestra feita pelo Pastor Paulo Cristiano, apologista do CACP, a respeito de uma tradução da Bíblia produzida por Adventistas.


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Osmarito Torres: Pedofilia e os Documentos Secretos 'das' Testemunhas de Jeová

Osmarito Torres é um dos grandes nomes no Brasil em desmascarar as falsidades religiosas da Torre de Vigia. Veja esse vídeo onde ele divulga algo preocupante:


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Quantas Testemunhas de Jeová foram mortas pelo regime Nazista?


“Exploração Sem Escrúpulos de Mortes Trágicas

Desde a Segunda Guerra Mundial, a Watchtower Society tem tentado tirar o máximo de dividendos possíveis da morte de 635 Testemunhas nos campos de concentração e prisões de Hitler, antes e durante a guerra.

Aparentemente pouco satisfeitos com o número de mortos, desde aquele tempo eles têm tentado aumentar este número sempre que podem. A motivação subjacente a isto parece ser que apenas 635 mortos ainda não é o suficiente para suscitar a quantidade exata de boa vontade, de que eles tão desesperadamente precisam.

Qualquer pessoa que lide com as Testemunhas de Jeová ouvirá mais cedo ou mais tarde a história de como eles sofreram horrivelmente na Alemanha Nazi. Este argumento é trazido à discussão, embora muitas vezes completamente fora do contexto e sem qualquer ligação com o assunto discutido. Na correspondência com funcionários governamentais, jornalistas, etc., vemos muitas vezes este argumento usado, embora esteja completamente fora de qualquer contexto.

Parece que encaram essa história como uma espécie de argumento mágico, que abrirá imediatamente todas as portas e invalidará tudo o resto. "Ninguém nos pode acusar de mentirmos, de sermos fraudulentos e de matarmos pessoas, porque nós sofremos durante a Era Nazi." Parece ser esta a lógica por detrás do raciocínio da Watchtower.

E com esse tipo de pensamento, o número real de Testemunhas que morreram, não parece ser suficiente. 635 vidas humanas parecem tão insignificantes em comparação com o elevado número de Judeus, Ciganos e até homossexuais que morreram durante os anos em que Hitler governou! Por isso eles tentam elevar o número de Testemunhas mortas. Quanto mais, melhor. Mais mortos, mais credibilidade.

Já em 1950 eles começaram a exagerar o número de mortos:

"Já durante o regime de Hitler, cerca de 1.000 testemunhas de Jeová foram executadas como traidores, porque não só recusaram servir na guerra, mas também se opuseram abertamente à autoridade de Hitler. Outras 1.000 testemunhas de Jeová morreram em prisões e campos de concentração." (The Watchtower, 15 de Dezembro de 1950, p. 500.)

Como vemos, eles arredondaram o número para 2.000 mortos.

"É por essa razão que durante o regime Nazi na Alemanha, de 1933 a 1945, as Testemunhas de Jeová naquele país recusaram reconhecer Hitler como o seu Fuehrer ou Líder, e foram mandadas para campos de concentração e prisões, onde 2.000 tiveram uma morte cruel, e das 8.000 que voltaram com vida, 2.000 ficaram inválidas para o resto das suas vidas." (The Watchtower, 15 de Fevereiro de 1951, pp. 105-106.)

Aqui, em 1951, eles voltam a mencionar o número redondo que já tinham referido no ano anterior, 2.000 mortos.

"Hitler, um Católico Romano, o braço da sua igreja na Alemanha, proibiu as Testemunhas de Jeová de pregar o reino de Deus, e estes Cristãos hodiernos tiveram de dizer à Gestapo, a polícia de Hitler: Se é justo à vista de Deus escutar-vos antes que a Deus, julgai por vós mesmos. Eles continuaram a pregar, embora 10.000 deles tenham sido postos em campos de concentração e mais de 4.000 tenham morrido ali. Os restantes praticamente morreram à fome. O fim da guerra contribuiu para que sobrevivessem." (The Watchtower, 1.º de Janeiro de 1964, p. 13.)

Conforme podemos ver aqui, em 1964, eles duplicaram outra vez o número de mortos, agora já eram 4.000.

Portanto, desde o fim da guerra em 1945 até 1964, em 19 anos, eles conseguiram transformar 635 em 4.000 mortos!

Depois, em 1974, o Anuário das Testemunhas de Jeová continha a história das atividades deles na Alemanha, e como o Armagedom estava anunciado para o ano seguinte, 1975, um bocadinho de honestidade vinha a calhar, portanto aqui temos o número mais fiável de baixas durante os anos em que durou o regime Nazi:

"Mas, apesar das condições difíceis, como se regozijavam os que adoravam a Jeová! Tiveram o privilégio de provar sua integridade ao Regente Soberano do universo. Durante o regime de Hitler, 1.687 deles perderam seus empregos, 284 seus negócios, 735 os seus lares e 457 não obtiveram permissão de exercer sua profissão. Em 129 casos, sua propriedade foi confiscada, a 826 pensionistas se negou o pagamento de suas pensões, e 329 outros sofreram outras perdas pessoais. Houve 860 crianças que foram retiradas do convívio dos pais. Em 30 casos, dissolveram-se casamentos devido à pressão por parte das autoridades políticas, e, em 108 casos, foram concedidos divórcios quando solicitados por cônjuges opostos à verdade. Um total de 6.019 foram presos, vários deles duas, três ou até mesmo mais vezes, de modo que, somando-se tudo, 8.917 prisões foram registradas. Juntando-se tudo, foram sentenciados a 13.924 anos e dois meses de prisão, duas e um quarto vezes o período desde a criação de Adão. Um total de 2.000 irmãos e irmãs foram lançados nos campos de concentração, onde gastaram 8.078 anos e seis meses, uma média de quatro anos. Um total de 635 pessoas morreram na prisão, 253 tendo sido sentenciadas à morte e 203 delas tendo realmente sido executadas. Que belo registro de integridade!" (1974 Yearbook of Jehovah's Witnesses, p. 212. Em Português: Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, p. 214.)

Como de costume, Brooklyn dá mostras do seu amor aos números ao despejar aqui uma série de números completamente irrelevante. Tudo isto para criar uma imagem de algo realmente gigantesco. Faz lembrar exatamente os relatórios que se ouvem nas assembleias, em que eles nos informam quantas toneladas de batatas, etc., foram consumidas durante a assembleia.

Passemos à frente. Durante os anos setenta eles ficaram-se por estes números, mas depois começaram outra vez os exageros. Agora a tendência é para usar fontes do exterior, não-Testemunhas, supostos "cientistas" e vários escritores e historiadores, para fazer subir outra vez os números. Eis um exemplo:

"O livro Mothers in the Fatherland relatou: "[As Testemunhas de Jeová] foram mandadas para campos de concentração, um milhar delas foram executadas, e outro milhar morreu entre 1933 e 1945.... Católicos e protestantes ouviram os seus clérigos instarem com eles para que cooperassem com Hitler. Se resistiram, fizeram-no contra as ordens tanto da igreja como do estado." (The Watchtower, 1.º de Janeiro de 1989, p. 21.)

Esta artimanha de citar uma fonte exterior, que por sua vez está a usar a Watchtower como fonte, não é nova. A fonte de informação do livro Mothers in the Fatherland é evidentemente a Watchtower de 1950, que disse:

"Já durante o regime de Hitler, cerca de 1.000 testemunhas de Jeová foram executadas como traidores, porque não só recusaram servir na guerra, mas também se opuseram abertamente à autoridade de Hitler. Outras 1.000 testemunhas de Jeová morreram em prisões e campos de concentração." (The Watchtower, 15 de Dezembro de 1950, p. 500.)

Assim, usando esta artimanha, em 1989 eles conseguem aumentar outra vez o número para 2.000 mortos. O tempo dirá se eles farão nova tentativa de elevar o número outra vez para 4.000, ou se se contentam com 2.000 mortos.

Os fatos mostram a absoluta desumanidade e falta de escrúpulos da Watchtower Society quando se trata de usar o destino horrível das vítimas dos Nazis, numa tentativa de conseguir a simpatia e a aceitação das autoridades e do público em geral. Isto verifica-se em especial na Alemanha, onde eles estão a tentar ser reconhecidos como uma Igreja pelo Estado Alemão.

Em 1994 e 1995, a Watchtower Society encenou várias sessões de propaganda, nas quais tentaram tirar o máximo de dividendos possíveis daquilo que aconteceu durante os anos do regime Nazi. Em 1994, eles realizaram um seminário no museu do Holocausto em Washington DC, em 29 de Setembro. Em 1995, foram feitos mais dois na França. O primeiro em Estrasburgo, em 28 de Março e o segundo em Paris, dois dias depois. Do ponto de vista da propaganda, o mais importante foi o realizado em Brandenburg, Alemanha, em 27 de Abril. A Watchtower Society tinha montado uma exposição com o tema "Memoire de Témions" ("Memórias de Testemunhas"). A revista Awake! [Despertai!] de 8 de Junho de 1996, que relatou estes acontecimentos, parece ter ficado muito satisfeita com os resultados. Com o objetivo de conferir um pouco mais de credibilidade a esta propaganda, eles convidaram historiadores e políticos! Na França eles até conseguiram ter um antigo governante a dizer algumas palavras. Aqueles de nós que leram na Watchtower durante tantos anos as tiradas infindáveis de desprezo dirigidas aos políticos e a outros que não são Testemunhas de Jeová, não podem senão sorrir perante uma táctica tão transparente como esta.

Eles devem estar mesmo desesperados em Brooklyn, ao convidarem representantes do sistema de Satanás para estar presente, para tornar a sua propaganda mais credível..."



sábado, 1 de setembro de 2018

28 Perguntas aos TJs sobre a Divindade de Jesus


Por Martyn McGeown 

1. Em Jo 20.28, Tomé se refere a Jesus (em grego) como ho kurios moi kai ho theos moi. Essa tradução é, literalmente, “o Senhor meu e o Deus meu”. Por que Jesus, em Jo 20.29, afirma Tomé ter chegado a essa compreensão (por que me viste, creste?)? Se Jesus, de fato, não fosse o Senhor e Deus de Tomé, porque ele não o corrigiu, por ter feito uma suposição falsa ou uma afirmação blasfema?

2. Jeová diz, em Is 44.24: “Eu sou o Senhor que faço sozinho todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra.” Como você concilia esse texto com o ensino de que Jeová criou primeiro a Cristo e, depois, Cristo criou todas as demais coisas?

3. Se, como os Atalaias ensinam, o título do Senhor Jesus como o “primogênito” em
Colossenses 1 refere-se ao “primeiro ser criado”, e não a um termo de preeminência, como
você explica Jr 31.9, no qual Deus declara que Efraim é seu primogênito? É claro, nas
Escrituras, que Manassés, e não Efraim, foi o primogênito no tempo. Não seria Jesus,
portanto, como Criador, supremo sobre a criação, e não apenas o primeiro ser criado por
Jeová?

4. Se somente Deus pode salvar e se não há outro Salvador além do Senhor (Is 43.11), não
estariam as referências neotestamentárias que falam de Jesus como Salvador apontando sua
divindade? Se não, então como você pode conciliar a declaração de Jesus como Salvador
com Is 43.11 e Oséias 13.4?

5. Se Jesus se colocou em igualdade com o Pai como o próprio objeto da fé do homem
(como ele fez em Jo 14.1), não teria sido isso uma blasfêmia, a menos que Jesus, de fato,
fosse verdadeiramente Deus e Salvador? Similarmente, como pode ser a vontade do Pai
“que todos honrem o Filho, como honram o Pai” (Jo 5.23), se Deus afirma em Isaías 48.11
que “Ele não dará sua glória a ninguém”? De igual forma, como você interpreta as palavras
de Jesus em Jo 17.5, à luz de tudo o que foi acima considerado?

6. Como você concilia o discurso de Jeová em Dt 32.39, “e mais nenhum Deus há além de
mim” e o discurso em Is 45.5, “Eu sou o Senhor, e não há outro”, com o ensino dos
Atalaias de que Jeová é Deus e Jesus é um Deus além dele (veja Jo 1.1 na Bíblia Tradução
do Novo Mundo).

7. Em Lc 20.38 nós lemos que “Deus não é Deus dos mortos e sim de vivos”. A palavra
grega theos (Deus) é usada sem o artigo definido ho (o). Já que a divindade de Jeová não é
diminuída pela construção grega em Lc 20.38, por que seria diminuída em Jo 1.1, se a
mesma construção grega é utilizada?

8. Se Jesus é apenas “um deus”, como ensina a versão Tradução do Novo Mundo, ele é um
Deus bom ou mau?

9. Considerando que todos os “Eu sou” de Jesus no evangelho segundo João (Eu sou o
pão da vida, eu sou o bom pastor, etc.) estão claramente relacionados uns com os outros,
por que a TNM traduz corretamente ego eimi como “Eu sou” em todo o evangelho segundo
João, a não ser na passagem de Jo 8.58, na qual ego eimi é traduzido como “eu tenho sido”?
Por que os judeus quiseram apedrejar Jesus em Jo 8, se tudo o que ele disse foi “Antes de
Abraão, eu tenho sido”, e não usou o nome divino “Eu Sou”, de Ex 3.14?

10. Considerando que Jeová é chamado de “Deus Forte” em Is 10.21, assim como Jesus é
chamado de “Deus Forte” em Is 9.6, isso não significa que os Atalaias estão errados
quando alegam que “Deus forte” é uma referência a uma divindade menor (Jr 32.18)?

11. Considerando que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8), como podem
os Testemunhas de Jeová afirmar que ele foi um anjo, se tornou um homem, e voltou a ser
um anjo novamente?

12. Considerando que Miguel, o arcanjo, não pôde reprovar Satanás por sua própria
autoridade (Jd 9), mas Jesus pôde e fez (Mt 4.10), isso não prova que Jesus e o arcanjo
Miguel não podem ser a mesma pessoa?

13. Jesus disse em Lc 24.39 que ele não era um espírito e provou isso ao mostrar que tinha
um corpo de carne e osso. Como isso se relaciona com o ensino dos Atalaias de que Jesus
ressuscitou como uma criatura espiritual, sem corpo físico?

14. Considerando que Jesus disse que reconstruiria o santuário (Jo 2.19) e, por “santuário”,
ele se referia ao seu corpo, como Jo 2.21 nos mostra (“Ele, porém, se referia ao santuário
do seu corpo”), não estaria Jesus ensinando a ressurreição do seu corpo, nessa passagem?

15. Como Jeová pode ser o Senhor dos senhores (Sl 136.3, Dt 10.17) e dividir esse título
com Jesus em Apocalipse 17.14?

16. Como Jeová pode ser o primeiro e o último (Is 44.6), se Jesus recebeu esse título em
Apocalipse 1.17?

17. Como Jeová pode ser o único diante de quem todo joelho se dobrará (Is 45.22-23) e
Jesus receber a mesma honra (Fl 2.10-11)?

18. Se em Isaías 40.3 o caminho está sendo preparado para o Senhor, por que Marcos
aplica essa passagem a Jesus? João Batista não estava preparando o caminho para Jesus?
Como podemos então escapar da tese de que Jesus é o Senhor?

19. Em Apocalipse 22.12-13, o único que está voltando é Jesus, identificado como o Alfa e
o Ômega. Como, então, escapar da conclusão que Apocalipse 1.8 também se refere a Jesus
(Alfa e Ômega) e o chama de “Todo-Poderoso”?

20. Se em 1Co 8.6 existe um só Senhor, chamado Jesus Cristo, isso significa que o Pai não
é Senhor? Como, então, os Atalaias podem dizer que o título de Jeová como único Deus
exclui a possibilidade da divindade de Cristo?

21. Se o nome de Jeová é o único nome para a salvação (Is 43.11), por que Atos 4.12 diz
sobre Jesus: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”? Não
é verdade que Jesus é a salvação de Jeová, “Deus conosco” (Mt 1.23) como nosso
Salvador?

22. Na tradução Novo Mundo, a palavra grega proskuneo usada em referência a Deus é
sempre traduzida por adoração (Ex: Ap 5.14; 7.11; 11.16; 19.4; Jo 4.20, etc.). Todavia, toda
vez que proskuneo é usada em referência a Jesus, é traduzida por obediência (Mt 14.33;
28.9,17; Lc 24.52, Hb 1.6; etc.), mesmo sendo a mesma expressão grega. Qual a razão para
essa inconsistência?

23. Colossenses 1.16, discorrendo sobre Jesus, ensina: “Tudo foi criado por meio dele e
para ele”. Os Atalaias sustentam que Jesus foi o arcanjo Miguel, na criação. Pode um anjo
criar todas as coisas para si mesmo? Como explicar isso, já que o Deus Todo-Poderoso
criou todas as coisas para seu próprio prazer, conforme Apocalipse 4.11?

24. Se os salvos que já estão mortos não têm consciência, como Apocalipse 14.13 os
descreve como “abençoados” e como seres que estão “desfrutando o descanso”?
Similarmente, como os ímpios mortos podem “não descansar de dia nem de noite… para
sempre”, se eles foram aniquilados e não existem mais?

25. Se o Espírito Santo é uma força impessoal, como Ananias pode ter mentido para Ele e
como Ele pode ter sido chamado de Deus, em At 5.3,4? Como uma força impessoal pode
ser blasfemada (Mt 12.31)? Como uma força impessoal pode ser entristecida (Ef 4.30)?
Como uma força impessoal pode ter vontade (1Co 12.11)? Como uma força impessoal
pode ter “mente”, já que ele sonda (a mesma palavra usada em Jo 5.39) as profundezas de
Deus e conhece a mente de Deus? Como uma força impessoal pode ensinar (Jo 14.26),
ordenar (At 8.29; 13.2) e orar (Rm 8.26)?

26. A Bíblia usa coisas impessoais para descrever o Espírito, tais como água e fogo. Os
Atalaias argumentam, por isso, que Ele não é uma pessoa. Devemos dizer, então, que
Deus, chamado de “Fogo Consumidor”, é uma força impessoal?

27. Considerando que Efésios 2.8-9 ensina que a salvação é pela graça, mediante a fé, e que
a fé não é fruto de obras, mas é um dom de Deus (Tt 3.5; Rm 3.20; Gl 2.16), porque os
Atalaias ensinam salvação pelas obras?

28. Paulo afirma: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor
Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. (Gl 6.14)”
Em que você se gloria? Será que você pode verdadeiramente fazer a confissão de Paulo e
sustentar a doutrina da salvação das Testemunhas de Jeová?

Fonte: http://www.monergismo.com/textos/seitas_heresias/perguntas-aos-tj_Martyn-McGeown.pdf